Não sei qual é a maior virtude da noite, sei apenas que dá muito mais oportunidades à criatividade, e até ao sonho, que o "dia solar", que decorre de uma forma geral entre as nove da manhã e as cinco da tarde.
Embora esteja a uma distância mais que segura da noite - nem sequer me lembro da última vez que assisti ao amanhecer -, às vezes sinto saudades de levar uma daquelas cantadas, que nos tentam virar do avesso, de uma ave nocturna.
Até por saber que é sempre bom não nos preocuparmos com o facto de as pessoas misteriosas e aparentemente interessantes, serem metade lenda metade realidade.
O óleo é de Keita Morimoto.
Desde menina que não vejo o sol nascer. Onde vivo dá para o ver todas as tardes desaparecer, mas não o contrário.
ResponderEliminarUm abraço
mas há a luz do começo do dia, Elvira.
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