domingo, janeiro 05, 2025

O mundo fantasmagórico da televisão...


Não fazia ideia de que dois apresentadores de televisão, que trabalham juntos há bastantes anos (fazem ou faziam um programa da manhã para o "mundo português" na SIC), não tinham uma boa relação pessoal. Parece que Ana Marques  disse das boas do colega, ao ponto de  ter de se "retratar", na companhia de José Figueiras, no outro programa da manhã, de João Baião e Diana Chaves, dizendo que o que se dizia por aí, não passavam de boatos. Quando a Ana disse que nunca dissera as coisas que diziam que disse sobre o Figueiras, parece que vi o seu nariz a crescer...

Só soube desta questão, porque há notícias que entram dentro do nosso computador mesmo sem pedirmos (o "msn") e comecei a ouvir a apresentadora a explicar-se, num pequeno vídeo...

O curioso disto tudo, é que estes dois profissionais da SIC, parecem ser os "tapa-buracos" da empresa, pois passam a vida a saltitar de programa em programa, quando é necessário substituir alguém. Ou seja, nem devem ter egos muito grandes...

Não existem grandes dúvidas que há "lutas de galos", bem maiores que as destas duas figuras, menores da televisão, como os gouchas e as cristinas dos vários canais.

Este caso é apenas mais uma demonstração da "hipocrisia" e do "cinismo" que reinam no mundo das televisões, há décadas. Mesmo sem gostarem uns dos outros, a maior parte daqueles homens e mulheres, toleram-se, quanto mais não seja, por uma questão de "sobrevivência televisiva". É por isso que passam a vida a fechar as portas de entrada a "estranhos", que à primeira vista lhes possam dar cabo da "vidinha". É também por isso que passam o tempo a "lamberem botas" e a visitarem-se nos programas uns dos outros, onde trocam mimos e elogios, mesmo quando não se suportam...

A pergunta que se faz a seguir é: "não se passa o mesmo em todos os serviços e empregos?" Não necessariamente. 

Embora a "graxice" seja uma prática comum no nosso país, por ser a "escada" que permite a promoçãozita do chefe, não se tem de fingir tanto, como se finge no mundo fantasmagórico televisivo.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


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