Nós não queremos fazer coisas diferentes, neste ano que começa. Queremos sim, continuar a fazer as coisas que gostamos. De preferência, melhor. E se possível, com mais prazer ainda.
Talvez tenha sido por isso que ontem mal me levantei, escrevi mais que uma página de histórias, que vão tentar furar este tempo, que se quer afirmar quase "sem história", quase sem os valores que nos tornavam mais iguais.
Também fiz um passeio solitário e fresco pela margem do Tejo, num Ginjal que nesta altura quase que nem consegue ver o Sol (o que ajuda a perceber todos aqueles que só voltavam a fazer vida no Ginjal no começo de Maio, abrindo as janelas e as portas para deitar fora a humidade que devia deixar um cheiro estranho nas divisões das casas...).
Já Cacilhas, esconde o frio e agarra o Sol com tudo o que pode, desde as mãos aos pés, para sonhar com um mundo diferente, mesmo que o bom senso continue a estar longe de ser a melhor característica humana...
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
Feliz Ano Novo!
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