Ele estranhou o facto, por calcular que se ele não tinha "oferecido" a imagem ao sujeito pequenino, que sempre foi hábil a usar as costas dos outros, para chegar ao alto das "montanhas da vida", eu muito menos.
Ficou incomodado, eu nem por isso.
Sei que este mundo está mais do lado da "criatura", que do nosso, porque ele sempre agiu daquela maneira engraçada de que, "o que é meu é meu, o que é teu é nosso..." E, infelizmente, as redes sociais continuam adequadas à forma cobarde como ele age no dia a dia.
Claro que sabia por terceiros que "copiavam" textos e fotografias minhas e que as publicavam nestes lugares - onde o ar se torna irrespirável, mais vezes do que devia -, ignorando a autoria, como se fossem eles os seus criadores.
Foi este sentimento de impunidade que sempre me afastou das redes sociais. Não preciso de me chatear (como acontece com o meu amigo e com muitas outras pessoas...), por estes lugares terem sido tomados por cobardes que se escondem atrás de um "nick name" e acham que podem fazer tudo, desde insultar as pessoas de quem não gostam a roubar os textos e as imagens dos outros, para "embelezarem" as suas "pocilgas"...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)