Há momentos únicos, umas vezes por razões que a razão desconhece, outras por que a espontaneidade e o sentimento colectivo podem surpreender o mais incrédulo. Foi assim no dia 15 de Setembro de 2012, que obrigou Passos Coelho a mudar ligeiramente de rumo...
Hoje as coisas estão mais complicadas, porque temos um primeiro-ministro desarmante, que até consegue deixar quase sem palavras de protesto o "rei dos sindicalistas"...
Mas o meu propósito é deixar aqui o poema que escrevi sobre este dia exaltante, com tanta gente na rua a dar vivas à Liberdade, à Democracia e à Unidade... (poema que faz parte da "3.ª Exposição de Poesia Ilustrada da SCALA, patente na sede /galeria desta associação almadense).
15 de Setembro de 2012
Não
sei quantos éramos
Não
perdi tempo a contar
Sei apenas que
éramos muitos
Os
que estávamos ali a caminhar.
Queríamos
um outro país
Ainda
com espaço para sonhar.
Mas
sabíamos que não íamos lá
Apenas
pelo sonho.
Era
preciso lutar!
E
de punho erguido
O
povo voltou a gritar
Que
se estivesse unido
Jamais
seria vencido
Mas
mais importante
que
aquele grito
Era acreditar.
Sabíamos
que não íamos lá
Apenas
pelo sonho.
Era
preciso lutar!
Luís [Alves] Milheiro
grande memória. foi bonita a festa, pá. :)
ResponderEliminarPois foi, mesmo que tenha sido um simples "fogacho", Maria. :)
EliminarLembro bem desse dia.
ResponderEliminarAbraço e bom domingo
Foi um dia único, Elvira.
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