Sei que gosto da fotografia de uma forma estranha, ou pelo menos, pouco convencional.
Nunca serei um "repórter de festas", por falta de gosto e de jeito. Não gosto de ir contra os rostos dos outros, nem de expor pessoas que param para ficar nas fotografias.
Para mim a fotografia com pessoas é vida em movimento. A maior parte das vezes uso-as quase como objectos decorativos (tento que não tenham rosto, que possam ser qualquer pessoa...).
É por isso que o título deste texto faz algum sentido. Quando tiro fotografias com a componente humana, tento que possam ser "milhentas pessoas", opto quase sempre por as apanhar de costas ou de lado. Sei que também há algum pudor neste exercício (não quero ser apanhado a "roubar" rostos e corpos...).
Mas de longe a longe distraio-me e acontece o que aconteceu com esta fotografia (esta proximidade só foi possível graças ao zoom, mas mesmo assim elas olharam para a fotografia, com expressões e sentimentos diferentes. Se uma quase sorri, a outra apetece-lhe mandar-me para algum sítio)...
(Fotografia de Luís Eme)
gosto da foto! e das tuas explicações. :)
ResponderEliminarDeixas-me quase feliz, Maria. :)
EliminarTambém procuro não fotografar pessoas.
ResponderEliminarUm abraço
As chatices que se evitam, Elvira. :)
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