Sei que o aumento de "guardadores de carteiras alheias", assim como de vendedores de relógios, óculos e ervas aromáticas, fazem parte da "febre turística" que enche a capital de cores, cheiros e sons diferentes.
Febre que também inspira cada vez mais pessoas a "venderem" o seu talento pelas ruas mais movimentadas da Baixa lisboeta e arredores.
Os homens e mulheres-estátua estão cada vez mais inovadores, fabricando vários géneros de personagens, com e sem história, assim como os músicos, solitários ou com banda.
Mas o que chamou a atenção na sexta-feira foi uma senhora invisual...
Provavelmente já tinha passado mais que uma vez por ela, que tentava dar música a quem passava, com o seu instrumento de sopro e de teclas, mas o que nunca reparara foi no seu cartaz, bilingue, com uma linguagem extremamente simples e objectiva, que espero que dê frutos...
(Fotografia de Luís Eme)
Luís, anteontem vi um rapaz muito novo e sem aspecto de doente sentado na calçada a ler um livro para ele e com um cesto para as moedinhas à sua frente. Não tinha qualquer mensagem relativa às suas precisões, cartaz ou o que quer que fosse.
ResponderEliminarNão sei se precisa, que o verbo precisar é escorregadio, mas à partida não me pareceu bem estar a pedir.
A mim não me parece bem nem mal, Isabel.
EliminarDeviam fazer jeito ao rapaz umas moedas.
E não estava a obrigar ninguém a dar-lhe esmola (ao contrário do que assisto muitas vezes, fulanos e fulanas que não largam senhoras já com alguma idade - talvez por serem mães e avós), a tentar explorar o seu lado mais piedoso.