sexta-feira, dezembro 02, 2016

Quando os Livros Quase que Pedem para ser Lidos...

Caminhava rente à estante de literatura portuguesa da biblioteca, quase à espera de um sinal, por gostar de acreditar que talvez  um dos daqueles livros usados fosse capaz de me fazer parar, para de seguida saltar para as minhas mãos e viajar comigo dali para fora, para ser lido, algo que não acontecia há uns bons anos...

Foi quando o Ramalho Ortigão mexeu no bigode e me mostrou uma palavra quase mágica: Paris.

Quando dei por ela trazia dois livros na mão, ambos escrito pelo Ramalho das "farpas", de quem nunca tinha lido um livro...

E agora tinha nas minhas mãos, a sexta edição de "Em Paris", editada pela Livraria Clássica Editora em 1958 e "Banhos de Caldas e Águas Minerais", da mesma editora, datado de 1944, com uma introdução de Júlio César Machado e sem número de edição (seria a primeira?).
O primeiro livro veio por causa da tal "palavra mágica", o segundo por curiosidade, pelo que poderei descobrir sobre as Caldas da Rainha, pelas palavras de um seu frequentador dilecto.

E agora tenho de lhes fazer a vontade: lê-los...

(Fotografia de Luís Eme)

4 comentários:

  1. Vou passando, atualizando leituras. Em silêncio porque nem sempre sei como comentar.
    Também nunca li Ramalho Ortigão.
    Um abraço e bom fim de semana

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    1. Eu só li a espaços algumas "farpas", que ele escreveu com o Eça, Elvita.

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  2. Como te compreendo, Luís! Quando vou à Biblioteca Municipal, parece que os livros se me pegam às mãos. Especialmente os dos nosso belíssimos autores da primeira metade e do terceiro quartel do século XX: Temos autores MUITO bons!!

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    1. Há uma ligação forte com os livros, especialmente aqueles que sabemos sós, Graça, como são os da biblioteca da Incrível, onde sou praticamente o único leitor...

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