Não sei, não estou muito preocupado em entender, menos ainda em explicar.
Talvez sejam tempos, modas, vaidades, insistiu ela.
Talvez é aquela palavra que dá para todas as respostas, consegue ficar entre o sim e o não, mas ao contrário de outras, deixa sempre uma réstia de esperança...
Ela assumiu que gosta de algumas, do género flores perto do pé ou outras coisas assim pequeninas em sítios inesperados. Já esteve tentada em fazer uma, num local quase secreto.
Sorri por o corpo dela ainda ter lugares secretos, depois dos quarenta. Quis descodificar o meu sorriso e eu falei do 007 e de outras coisas de livros e filmes.
Insistiu e disse que como tinha sido marinheiro devia ter algo num dos braços. Voltei a sorrir, sem vontade de lhe mostrar os braços, para que ela conferisse que não tinha nenhum coração com "amor de mãe" ou uma "âncora" como alguém aparentado do Popeye.
(Fotografia de Robert Doisneau)
Um texto enigmático, mas excelente...
ResponderEliminarGosto da fotografia.
Uma boa semana, Luís.
Um abraço.
Um texto sobre uma moda, Graça...
EliminarNão tenho, nem tenciono fazer.
ResponderEliminarLuís, não me dá para isso :)
Nas outras pessoas, alguns arabescos gosto, mas não sou grande fã da coisa.
Já somos dois, Isabel. :)
EliminarSou filha de marinheiro, e por incrível que pareça, ele não tinha tatuagens e sempre nos incutiu que nunca se devia tatuar o corpo.
ResponderEliminarjá me apeteceu fazer uma para esconder uma pequena cicatriz, mas sei que nunca o farei.
gostei do texto...
boa semana.
beijo
:)
Como os gostos são diferentes, Piedade.
EliminarEu sou um "marinheiro" como o teu pai. :)
Interessante. Parabéns pelo blog
ResponderEliminarOlá, Nal.
EliminarBem vinda ao Largo.
Meu marido, foi marinheiro quase toda a vida. Não tem tatuagens, nem gosta. Já o filho tem duas. Uma em cada braço. O nome da filha e do afilhado. Gostos não se discutem eu não aprecio tatuagens, mas não me incomoda que os outros usem. Cada um é dono da sua casa, - dizia a minha avó. E o nosso corpo é a nossa casa, não é mesmo?
ResponderEliminarUm abraço
Claro, Elvira.
EliminarO nosso corpo é a nossa casa, sim.
Nós somos um nadinha todos marinheiros, os que andam na Blogsfera, não?
ResponderEliminarAdoro tatuagens. Tenho duas. A primeira foi feita há 30 anos :)
Marinheiros? Só se for de "virtualidade doce", Laura. :)
EliminarPara quem adora tatuagens, ter só duas... é uma enormidade ao contrário.