Neste espaço, que serve para tudo, para ficcionar a vida, mas também para desabafar, muitas vezes quase que escrevo em código. Foi o que aconteceu ontem.
Faço-o por três razões. Para não dar demasiada importância a quem não a tem, para que estes assuntos fiquem só entre quem tem conhecimento deles e também por precisar de "descarregar a bílis". Ninguém é perfeito.
Acabei por falar com uma amiga à noite, que percebeu a minha mensagem e disse: «espero que só mudes um bocadinho.» Respondi-lhe que queria mudar mais que um bocadinho, embora adiantasse mais uma daquelas verdade daquele senhor com nome francês: «Sei que é mais fácil falar em mudanças que mudar.»
Ambos concordámos que é um assunto para ser gerido com "pinças", por envolver outras pessoas. Só não podemos é continuar a alimentar o ego de alguém que passa a vida a usar os outros, que gosta de usar a máscara, da "desgraçadinha", para que alguém faça o trabalho que lhe compete. E que na hora de receber "louros", esquece todos aqueles que estão à sua volta e a quem devia estar no mínimo grata.
Ainda não percebi bem porque razão participamos neste "circo". Embora saiba que é fácil caír duas ou três vezes na "esparrela da desgraçadinha", mais por pena (esta palavra feia...) que por outra coisa.
Mas provavelmente nós é que somos os burros...
(Óleo de Frederic Bazille)
Luís, não sei se bem, mas associei este post ao anterior.
ResponderEliminarEssa questão de ter de ser gerido com "pinças" faz-me confusão.
Não me pareceu que te quisesses referir à atitude educada que devemos ter para com todos.
Entendi tratar-se do designado "jogo de cintura" para não ferir susceptibilidades.
Pelo que me apercebi do contexto, não funciono assim, nem gosto que o façam comigo.
Tenho por hábito dizer claramente o que penso e demarcar-me de atitudes com as quais não me identifico.
Se perco pessoas? Costumo dizer se se afastam por haver pontos de vista diferentes é porque não nos merecemos, ou seja, nem sequer as perco porque nunca as tive.
E quando são formas de estar que colidem com princípios fundamentais das partes envolvidas e não é possível encontrar pontos de entendimento, é preferível o afastamento.
Quando em falo de gerir com "pinças", Isabel, refiro-me ao facto de haver mais pessoas envolvidas no contexto, e como tal, devo fazer os possíveis para que não sejam afectadas.
EliminarE com certeza que tudo isto será debatido em sede própria e cara a cara, porque as pessoas não conseguem passar o tempo a "fugir" ou a mudar de assunto.
Há por aí muitos parasitas a viverem à custa do trabalho e empenho dos outros.
ResponderEliminarMas só sobrevivem porque os outros lhes aparam os golpes.
Um abraço
Nem mais Elvira.:)
ResponderEliminarou são simplesmente boas pessoas :)
ResponderEliminar(não acredito que as pessoas efectivamente mudem)
Beijinhos Luís
Não mudamos, interiormente, Glória, mas podemos mudar de atitude.
EliminarUm blogue é exactamente para o fim que descreves. Pessoalmente nunca me passou pela cabeça ler os blogues como se fossem transposições integrais de eventos do nosso dia. As mensagens em código são mais do que necessárias, são elas que fazem com que tudo tenha mais interesse. :)
ResponderEliminarEspero que consigas resolver a questão. Essas pessoas são tramadas de lidar e conseguem ser um desgaste à alma dos outros -- acreditem eles, ou não, na existência de uma alma. ;)
Sim, Carla, por razões óbvias.:)
EliminarNunca se resolve completamente, porque não conseguimos mudar os outros. Mas pelo menos podemos defendermos-nos mais, já sabemos o que a casa gasta...