O campo de Santa Clara continua a encher-se de gente às terças e aos sábados na já histórica Feira da Ladra. Muitos aparecem para fazer negócio, outros apenas para assistirem a todo aquele movimento humano, onde é possível regatear como em Marrocos.
Nos períodos de crise este tipo de mercado costuma florescer, e foi o que aconteceu nos últimos anos, para gáudio dos turistas, que descobrem uma feira especial, com um colorido único de ofertas.
Embora possa parecer estranho, há cada vez mais jovens que se vestem nas várias "boutiques ambulantes", que espalham pelo chão da feira. Isto acontece porque conseguem encontrar peças com alguma originalidade e sempre a bons preços.
(Fotografia de Luís Eme)
Quando frequentava a escola, por cá, pelo Porto, havia o hábito de se ir vender, aos sábados de manhã, tudo que se tinha em casa e não se queria mais, para a feira da Vandoma. Fizeste-me lembrar esses tempos :)
ResponderEliminarNunca fui à feira da ladra, mas acredito que se devem encontrar artigos giros em 2º mão :)
Cada vez mais, Glória.
EliminarLisboa é o lugar do país onde se vive melhor e pior.
Durante anos fui muitas vezes ao hospital da Marinha. Chegava lá inscrevia-me para a consulta, e vinha para a rua ver a feira. Quase sempre quando acabava estava a chegar a minha vez, muito melhor do que aguardar na sala de espera.
ResponderEliminarUm abraço
É uma boa forma de passar o tempo, Elvira.
EliminarHá sempre coisas que nos chamam a atenção.
Luís, que bom lembrares-me que preciso de voltar à Feira da Ladra. :)
ResponderEliminarTambém gosto de boutiques ambulantes, lojas de coisas em segunda mão, velharias... a que depois acrescento toques meus.
Mas tenho uma história muito gira com a Feira da Ladra.
Quando o meu filho tinha quinze anos, com a ideia de arranjar uns dinheiritos e para testar uma nova experiência, engendrou com um amigo uma venda nessa feira.
Andaram a juntar peças lá de casa ("Mãe, esta já não vestes, pois não?", por exemplo), e, felizes da vida, num sábado apanharam o comboio da madrugada. Montaram o estaminé. Coisa breve, pois, não tinham 'licença'. Resultado: não fizeram uns dinheiritos extra e ficaram com a mercadoria apreendida.
Não fazia ideia que era preciso licença. Sei que há lugares quase fixos, mas pensava que existiam naturalmente (por anos de ofício...), Isabel.
EliminarLuís, isto foi há cerca dezassete anos, pois, o meu rapaz tem quase 32 anos.:)
EliminarNão sei se era bem licença ou qualquer tipo de pedido... Bom, talvez a idade deles também tivesse influência.
Lembro-me de me ter custado muito vê-lo chegar tão desanimado... Até porque coincidiu com o primeiro 'desgosto' amoroso dele.
Muitas vezes são os que já lá estão que não permitem que cheguem novos vendedores, não gostam de concorrência, Isabel. :)
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