Não sei se é apenas a "velocidade" com que vivemos (ou nos obrigam a viver...), que faz com que cada vez mais se abrevie a vida.
Provavelmente não. Há um interesse crescente, ainda que velado, na superficialidade, na nossa perda de capacidade para analisarmos tudo o que nos rodeia com mais profundidade.
Não nos adaptámos (e talvez nunca o consigamos na totalidade) a este ritmo voraz, que entre outras coisas, aumenta as nossas dependências...
A linguagem dos tecnocratas ( já não são uma seita, são uma religião...) também não ajuda muito, uma boa parte deles limita-se a falar para dentro das suas "capelas", inventando palavras com pouco significado para o cidadão comum.
A informação também mudou e passou a ser partilhada em resumos, facilitando a sua manipulação.
Mesmo as mensagens que trocamos na blogosfera e no "facebook", são cada vez mais curtas e superficiais.
Talvez estejamos a fazer, cada vez mais, resumos de tudo, até da vida...
O óleo é de Karin Jurick.
Pois. Andamos sempre tão apressados que se aparece um texto mais longo ou uma conversa mais comprida, chega logo a frase. "Que seca!"
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Este blogue é lindo.
ResponderEliminarO bom gosto está aqui.
deixámos de ter tempo para ver o tempo passar, Elvira.
ResponderEliminarabraço Severino.
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