Estava sentado na paragem do Metro à espera da minha filha e acabei por observar com mais acuidade a malta que ia saindo da Escola Secundária das imediações e se juntava por ali, à espera do trem eléctrico que os levava para perto das suas casas.
Apesar da todas as criticas que se fazem hoje à juventude, só com o olhar preso à sua imagem exterior, senti que eu e a minha geração com a idade deles (na segunda metade dos anos setenta...) éramos uns foleiros, na "arte" de vestir e de pentear.
Bem sei que não existiam tantos modelos. E os que haviam (principalmente os músicos...) também se vestiam mal à brava.
Há também o hábito de dizer que esta rapaziada só comunica através dos telemóveis, mas parece-me que é só às vezes. Tanto elas como eles, falam com mais descontracção que nós. E olhos nos olhos.
Nem tudo é o que parece, mas às vezes é difícil resistir à tentação de fazer juízos errados...
O óleo é de Libit Jones.
O óleo é de Libit Jones.
um olhar atento....
ResponderEliminar:)
é a juventude em marcha, Piedade. :)
EliminarGostei da expressão "mal à brava". E eu também observo "jovens". Alguns me parecem mais felizes do que aqueles com quem convivi em minha adolescência. Mas só parecem. Não creio que sejam.
ResponderEliminarsim, são mais insatisfeitos que nós, Leticia.
Eliminara abundância também trás problemas.
Bem observado :)
ResponderEliminarolá Rita.
EliminarÉ verdade amigo. Há de tudo. Na Sexta Feira estava na paragem do autocarro e observei os jovens que atravessavam a estrada na passadeira ali ao lado para a Escola Secundária de Santo André. E vi grupos que seguiam em amena cavaqueira, mas também vi um grupo de 4 jovens de telemóveis na mão a trocar mensagens e sem falarem entre si.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
claro que há de tudo, Elvira.
Eliminare momentos para tudo. :)