quarta-feira, novembro 26, 2014

Olhar os Jovens com Olhos de Ver


Estava sentado na paragem do Metro à espera da minha filha e acabei por observar com mais acuidade a malta que ia saindo da Escola Secundária das imediações e se juntava por ali, à espera do trem eléctrico que os levava para perto das suas casas.

Apesar da todas as criticas que se fazem hoje  à juventude, só com o olhar preso à sua imagem exterior, senti que eu e a minha geração com a idade deles (na segunda metade dos anos setenta...) éramos uns foleiros, na "arte" de vestir e de pentear.

Bem sei que não existiam tantos modelos. E os que haviam (principalmente os músicos...) também se vestiam mal à brava.

Há também o hábito de dizer que esta rapaziada só comunica através dos telemóveis, mas parece-me que é só às vezes. Tanto elas como eles, falam com mais descontracção que nós. E olhos nos olhos.

Nem tudo é o que parece, mas às vezes é difícil resistir à tentação de fazer juízos errados...

O óleo é de Libit Jones.

8 comentários:

  1. Gostei da expressão "mal à brava". E eu também observo "jovens". Alguns me parecem mais felizes do que aqueles com quem convivi em minha adolescência. Mas só parecem. Não creio que sejam.

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    1. sim, são mais insatisfeitos que nós, Leticia.

      a abundância também trás problemas.

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  2. É verdade amigo. Há de tudo. Na Sexta Feira estava na paragem do autocarro e observei os jovens que atravessavam a estrada na passadeira ali ao lado para a Escola Secundária de Santo André. E vi grupos que seguiam em amena cavaqueira, mas também vi um grupo de 4 jovens de telemóveis na mão a trocar mensagens e sem falarem entre si.
    Um abraço e bom Domingo

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    1. claro que há de tudo, Elvira.

      e momentos para tudo. :)

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