Nunca lhe disseram que a liberdade era outra coisa. Ou se disseram, ele fingiu que não ouviu.
O Carlos quando era mais inocente pensava que quem tinha tido a experiência de viver em ditadura, gostava mais de liberdade. Quando cresceu mais de um palmo percebeu que estava errado e quem costumava dar "vivas" a Salazar era gente com idade suficiente para ter juízo.
É por isso que aquele Zézinho não o espanta. Ele é mais um, com alma de "ditador", que apesar de já estar cheio de cabelos brancos, continua a insistir com o "mundo", para girar à sua volta. Embora este lhe troque as voltas, finge que sem ele o "mundo" acaba já amanhã...
E pior ainda, insiste com os outros, para o seguirem, que ele é que está certo. Surpresa ou não, quase todos se calam, dizem, para evitar problemas. E o ditador vai inchando e desfigurando tudo o que o cerca. Pena não ser um sapo. Sempre podia acabar por rebentar...
Embora sejamos doutro "reino", custa-nos encarar esta triste realidade. Mas não seremos nós a partir um dos "pés" da cadeira do Zézinho.
Sabemos que não gostamos de ditadores e que ele não se senta à nossa mesa (nem mesmo para a célebre caldeirada...). Mas ficamos tristes, por sentirmos que há tanta gente à procura de um pai e de uma mãe, por todo o lado.
Sabemos que não gostamos de ditadores e que ele não se senta à nossa mesa (nem mesmo para a célebre caldeirada...). Mas ficamos tristes, por sentirmos que há tanta gente à procura de um pai e de uma mãe, por todo o lado.
O Carlos insiste que o nosso país é melhor para os ditadores que África ou América Latina, que aqui sim, podem aspirar à "eternidade"...
Desta vez já nem sequer conseguimos sorrir. Precisamos muito de uma anedota do Gui, ausente com justificação no país da Dilma.
Infelizmente há muitos Carlos como esse por aí!! Continuamos a gostar de ser submissos e de ser mandados a chicote. Por isso temos o presidente que temos e o "governo" que temos... Muito triste!
ResponderEliminaré mais o Zézinho, Graça.
ResponderEliminaro Carlos é um bacano. :)