Os dois caminhavam lado lado, mas soltos, sem um toque de mão sequer.
Ambos sabiam o que os esperava...
Ela não queria metades, nunca quis. Foi por isso que disse: «Deixas a tua mulher e vens viver comigo?»
A resposta foi um daqueles silêncios masculinos, que dizem quase tudo, sem palavras.
Ela então decidiu acabar tudo: «Então deixa-me em paz e não me voltes a procurar.»
E virou-lhe costas.
Ele ficou ali, em silêncio, a vê-la fugir da sua vida.
Talvez fosse cobarde, não quisesse escolher. Ou então a família era mais importante que o amor...
O óleo é de Óscar Ulpiano Garcia.
caramba amigo assustei-me. Pensei que era mais um a fazer pausa nos blogues.
ResponderEliminarBom que não era isso.
Às vezes tem que se ter coragem para fazer escolhas sob pena de se viver infeliz o resto da vida.
Um abraço
continuo a gostar de estar cá, Elvira. :)
ResponderEliminardecisões nem sempre fáceis, aliás nunca são!
ResponderEliminarum tema que abordaste de uma maneira que até incomoda, mas quantos diálogos parecidos come este não se vivem por aí?!
gostei muito de ler.
li o comentário da Elvira, e espero que nunca deixes este espaço.
obrigada!
:)
não acho que sejam assim tão habituais, Piedade.
ResponderEliminarna maior parte das rupturas, faltam as palavras. deixa-se que o amor caia de velho, apodrecido...
ficam sempre demasiados porquês no ar.