sábado, agosto 02, 2014

E se Eu Gostasse Muito de Morrer


Já tinha cá por casa, há alguns anos, o romance, "E se Eu Gostasse Muito de Morrer", de Rui Cardoso Martins. Foi desta que viajou até ao Sul, para ser lido...

Fiquei desiludido porque esperava mais e melhor deste jornalista, cujas crónicas "justiceiras" me deliciaram nas páginas do "Público". A meio do livro, ainda me questionei, se não estava a ser demasiado exigente, por se tratar de um autor português. Talvez. Quando conhecemos as pessoas, às vezes esperamos mais... 

A abordagem aos muitos suicídios sulistas, acaba por ser uma das partes mais interessantes do livro. Achei a a caracterização das personagens demasiado juvenil (embora retratem as vivências  do Cruzeta (o alter ego do autor) neste fase da vida. Se o Rui queria aproximar-se do "Molero" de Dinis Machado, ficou a quilómetros de distância.

E nem vou falar do fim, é quase  um não final de uma história demasiado livre, que andou sempre à frente e atrás do autor.

7 comentários:

  1. Achei o título interessante, mas face ao que li aqui, não estou a pensar em encontrar o livro...

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  2. Li-o e falei dele há uns anos quando essa ideia me passou pela cabeça!
    É um facto que o suicídio se verifica mais ao sul...dizem que por falta de fé!
    Continuação de boas férias!

    Abraço

    Rosa dos Ventos

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  3. De vez em quando ficamos decepcionados com os livros. Ou porque se espera mais do autor, ou porque não conseguimos "entrar" na leitura, ou sei lá por quantas coisa mais.
    Aconteceu-me à pouco com um livro do Luis Carmelo. Cheguei ao fim com a sensação que tenho de o reler daqui a uns tempos.
    Um abraço e boas férias

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  4. é apenas uma opinião pessoal, Gábi.

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  5. ou ausência de medo, Rosa...

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  6. sim, acontece, por vezes, Elvira.

    há livros que lemos na altura errada (às vezes cedo outras tarde demais...).

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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