Já tinha cá por casa, há alguns anos, o romance, "E se Eu Gostasse Muito de Morrer", de Rui Cardoso Martins. Foi desta que viajou até ao Sul, para ser lido...
Fiquei desiludido porque esperava mais e melhor deste jornalista, cujas crónicas "justiceiras" me deliciaram nas páginas do "Público". A meio do livro, ainda me questionei, se não estava a ser demasiado exigente, por se tratar de um autor português. Talvez. Quando conhecemos as pessoas, às vezes esperamos mais...
A abordagem aos muitos suicídios sulistas, acaba por ser uma das partes mais interessantes do livro. Achei a a caracterização das personagens demasiado juvenil (embora retratem as vivências do Cruzeta (o alter ego do autor) neste fase da vida. Se o Rui queria aproximar-se do "Molero" de Dinis Machado, ficou a quilómetros de distância.
E nem vou falar do fim, é quase um não final de uma história demasiado livre, que andou sempre à frente e atrás do autor.
Achei o título interessante, mas face ao que li aqui, não estou a pensar em encontrar o livro...
ResponderEliminarLi-o e falei dele há uns anos quando essa ideia me passou pela cabeça!
ResponderEliminarÉ um facto que o suicídio se verifica mais ao sul...dizem que por falta de fé!
Continuação de boas férias!
Abraço
Rosa dos Ventos
De vez em quando ficamos decepcionados com os livros. Ou porque se espera mais do autor, ou porque não conseguimos "entrar" na leitura, ou sei lá por quantas coisa mais.
ResponderEliminarAconteceu-me à pouco com um livro do Luis Carmelo. Cheguei ao fim com a sensação que tenho de o reler daqui a uns tempos.
Um abraço e boas férias
é apenas uma opinião pessoal, Gábi.
ResponderEliminarou ausência de medo, Rosa...
ResponderEliminarsim, acontece, por vezes, Elvira.
ResponderEliminarhá livros que lemos na altura errada (às vezes cedo outras tarde demais...).
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