Quase por acaso, eu e a Rita desembrulhámos a palavra amante, enquanto bebíamos um café.
Nem sempre estamos de acordo, mas desta vez nunca saímos de tom, não houve qualquer desafinação.
Não houve lugar para falarmos de amor, mas sim de amantes (homens e mulheres), da forma como estas terceiras pessoas são envolvidas nas relações, qual o seu lugar na sociedade e se este termo não tem sido deturpado ao longo dos tempos...
Fomos olhando à nossa volta - com exemplos e tudo - e rapidamente concluímos que muitas vezes o papel de amante se resume a um entretimento, a uma forma de passar o tempo de uma maneira diferente, mais prazenteira e descontraída.
Claro que não nos esquecemos dos amantes de uma vida inteira (estes sim, verdadeiros casos de amor...), que aceitam um papel secundário, vitimas de casamentos previamente combinados. Ambos acreditámos que estes são as excepções que confirmam a regra.
O óleo é de Leonor Fini.
estou de acordo +-
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está bem, Piedade. :)
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