Era para começar este Agosto, um tudo nada fresco, com as leituras de férias, mas a realidade resolveu "atravessar-se" no caminho a meio da manhã, no interior da carruagem do metro de Almada (boa para claustrofóbicos) e...
Uma senhora entrou na minha carruagem e começou a sua conversa ao telemóvel, com a antena e a voz ligada para todos nós. Percebemos que falava com a filha, colocando em causa o seu papel de mãe (e ainda mais o do padrasto...), ameaçando mesmo retirar a criança da sua guarda, juntando ao "ramalhete" um molho de acusações que não transcrevo.
Não transcrevo a conversa porque o que achei mais notável não foi a temática, mas sim a forma como as pessoas se "despem" ao telemóvel, num "strip-tease" que pode ou não ser lento, mostrando praticamente tudo.
Não tenho dúvidas de que o telemóvel é quase um "irmão" das redes sociais, onde também podemos ligar-nos ao mundo, sem ter de lhe pedir licença...
O óleo é de Zoey Frank.
Andamos a exagerar com esta «moda» dos telemóveis. Muitas pessoas não se importariam de fazer um implante do telemóvel... Assim poderiam estar sempre ligadas e com as mãos livres...
ResponderEliminarem contrapartida, cada vez falamos menos uns com os outros, sem "maquinetas", Graça.
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