domingo, outubro 26, 2025

As palavras bonitas e compreensíveis...


Continuo a ler muita poesia.

Foi um hábito que ficou da pandemia, em que finalmente fiz uso do cartão de leitor da Biblioteca Municipal de Almada.

Já tinha os meus poetas preferidos (todos temos...). Pouco ou nada mudou, dezenas de poetas lidos depois.

A Sophia de Melo Breyner Andresen e o José Gomes Ferreira, continuam a ser grandes, nas palavras bonitas que escolhem para nos transmitirem as suas emoções, os seus encantos e desencantos, sem fugirem do mundo concreto, de tudo aquilo que nos cerca.

Poderia falar também de Alexandre O'Neill, de Ruy Belo, e de pelo menos, mais meia dúzia de poetas, que são de uma linha poética mais compreensível (pelo menos para mim...). Sim, eu gosto de ler, sentir e perceber a mensagem poética que está a ser transmitida.

Lá estou eu a fugir... Só queria escrever aqui, as palavras escritas a lápis, que ficaram depois da minha última leitura de um dos livros da Sophia (Obra Poética II):

«Ao ler a poesia da Sophia, sinto-me maravilhado. A forma como ela consegue dar beleza e sentido poético às palavras, é única. Palavras que nunca se perdem no espaço, nunca querem ser estrelas, querem ser apenas poemas. Poemas que conseguem ser sentidos e maravilhar qualquer pessoa que seja sensível e goste de poesia.»

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


1 comentário:

  1. Sophia sempre nos maravilha. É bom ler poesia. Faz bem à alma.
    Uma boa semana.
    Um abraço.

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