O belo repasto preparado pelas duas anfitriãs, foi acompanhado por conversas abertas sobre a actualidade, local, nacional e internacional. O primeiro tema de conversa foi a nossa rua. Da janela do terceiro andar vimos que tinham cortado o "matagal" (finalmente...), demasiado perigoso neste Verão farto em incêndios, porque devido à falta de lugares para todos os carros da vizinhança, muitos acabavam por estacionar rente aquele "barril de pólvora" (as vezes que disse ao meu filho para não estacionar o carro por ali...).
Apesar do "passa culpa" e de "responsabilidade" do Município e da Junta de Freguesia (mesmo sendo ambos da mesma família política...), são ambas responsáveis pela sujidade e descuido das ruas, onde a acumulação de lixo rente aos contentores é já uma imagem de marca da Cidade. Todas nós sabemos (menos os responsáveis....), que há mais gente a fazer lixo, e por conseguinte, têm de existir mais recolhas pelos serviços camarários (nem sequer são feitas dia sim dia não em Almada...).
Também falámos da cultura e do associativismo local, com conhecimento de causa. Dos "tiros nos pés" dados por vários dirigentes e do aproveitamento dos governantes, para cortar apoios (não é por um mero acaso que continuam a fechar colectividades no Concelho...).
Já não sei porquê, mas a Joana, "extremamente desagradável", também acabou por surgir na conversa e foi aí que ouve alguma controvérsia, por não estarmos de acordo em relação aos limites do humor. Já em relação à sentença, sorrimos todos, por acharmos ridículo alguém pedir mais de um milhão de indemnização por uma piadola. Achámos que os "anjinhos" ficam muito bem com os custos das despesas judiciais.
Depois viajámos pela actualidade internacional, pela "flotilha" e pela "doença e cobardia" das redes sociais e de alguns comentadores políticos, que parecem ter duas mãos direitas e se esforçam em transformar uma missão humanitária num apoio a terroristas (com a cumplicidade do ministro da Defesa...).
Provavelmente, por sermos sobretudo, humanistas, estívémos em acordo em quase tudo, num almoço de amigos, que se prolongou até meio da tarde.
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
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