sábado, julho 06, 2024

A dificuldade que as pessoas têm em sair no momento certo...


Eu sei que é muito difícil sair no tempo certo. E isso tanto acontece com quem exercesse cargos de poder, como nas carreiras profissionais. 

Joe Biden deverá ser o exemplo maior, de quem já não tem as condições que se exigem a um presidente de qualquer País, devido ao peso natural da idade (mas o senhor não desiste...). 

Os anos não perdoam. Basta olharmos à nossa volta para sentirmos que poucas pessoas percebem que o seu tempo já passou...

Posso dizer o mesmo sobre Cristiano Ronaldo. Provavelmente vai insistir em continuar na Selecção até ao próximo Mundial. Mas este era o tempo certo para ele abandonar a "Equipa de todos Nós", pelos quase quarenta anos, mas sobretudo pela sua prestação neste Europeu do nosso descontentamento (mesmo que não tenhamos sido em nada inferiores aos franceses...).

(Fotografia de Luís Eme - Algarve)


quinta-feira, julho 04, 2024

Tempos para recordar, tempos para esquecer...


Embora seja muito cedo para se fazerem contas ou estudos, a pandemia parece-se cada vez mais com uma divisão histórica. Sabemos que não é, mas que parece, parece...

Tenho notado isso várias vezes, por pequenas e grandes coisas. Hoje voltou a acontecer, quando a minha filha reencontrou uma amiga de praia que não via há quatro anos. Eram duas adolescentes e hoje são duas mulheres.

O reencontro pareceu-me feliz, pela conversa animada. Ao longe, apenas posso dizer que cresceram um palmo, passaram da secundária para a universidade, e um dia destes acabam os cursos e passam a fazer parte da chamada "vida activa"...

Voltando à pandemia, foi um tempo terrível, em que se perdeu muita coisa, até vidas humanas. Pessoas que nunca mais vimos e que não voltaremos a ver, umas próximas outras que apenas se cruzavam connosco, nas ruas, nos cafés,  transportes públicos.

Talvez seja por isso que a sensação maior continue a ser de perda...

(Fotografia de Luís Eme - Algarve)


terça-feira, julho 02, 2024

O sul do nosso contentamento...


Este é o "sul do nosso contentamento", há mais de uma dúzia de anos.

Talvez até seja difícil de acreditar, que é possível estar na praia, sem ninguém muito próximo, a sentir a calma do mar nos "algarves"... E não menos importante, são os cheiros do pinho e de outras plantas, quase aromáticas, no caminho para casa.

Temos menos "internet" que  noutros anos, algo que até acaba por ser saudável, dando-nos espaço para outras coisas, quase do antigamente...

(Fotografia de Luís Eme - Algarve)