Tenho notado isso várias vezes, por pequenas e grandes coisas. Hoje voltou a acontecer, quando a minha filha reencontrou uma amiga de praia que não via há quatro anos. Eram duas adolescentes e hoje são duas mulheres.
O reencontro pareceu-me feliz, pela conversa animada. Ao longe, apenas posso dizer que cresceram um palmo, passaram da secundária para a universidade, e um dia destes acabam os cursos e passam a fazer parte da chamada "vida activa"...
Voltando à pandemia, foi um tempo terrível, em que se perdeu muita coisa, até vidas humanas. Pessoas que nunca mais vimos e que não voltaremos a ver, umas próximas outras que apenas se cruzavam connosco, nas ruas, nos cafés, transportes públicos.
Talvez seja por isso que a sensação maior continue a ser de perda...
(Fotografia de Luís Eme - Algarve)
E olha que o medo voltou!
ResponderEliminarAbraço
Mas já se aprendeu a conviver com o vírus, Rosa.
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