Estávamos a conversar sobre a quantidade de jovens que sabem cantar e andam por aí, fora de mão, ao contrário dos "artistas da cassete pirata" que animam os arraiais nos fins de semana televisivos.
O custo zero merecia mais que que a pinderiquice das roupas, das danças, o mau gosto das letras e, claro, o "play baçk" musical.
O Ruca disse uma coisa bonita e certa: «Felizmente a esperança é uma adolescente.»
E é mesmo. Quando somos jovens não desistimos dos nossos sonhos às primeiras e às segundas, e ainda bem.
Só há um problema, que muitas vezes se descobre tarde demais: no nosso país a qualidade nunca foi o requisito mais importante, para o que quer que seja...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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