Hoje por ser domingo de Páscoa, a programação da televisão foi ligeiramente diferente. Os meus filhos até usaram alguma ironia, por a SIC voltar a ter uma tarde com cinema, fazendo um intervalo na habitual oferta de "música pimba".
Enquanto almoçávamos a televisão oferecia-nos um filme de animação. Eu levantei a questão de serem quase sempre as mesmas vozes a fazerem a dobragem destas fitas. A mesma voz é hoje um ganso, amanhã um leão, depois um cão e se tiver sorte, até pode ser um humano, de longe a longe.
A televisão deve ser o lugar onde se pratica mais o compadrio, onde rodam "sempre os mesmos". Por isso, é normal que o mesmo se passe nos filmes de animação. Mas era bom que algumas vozes tivessem algum descanso. Até porque, não temos falta de gente com vontade de participar neste mundo animado...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
São as cunhas, Luís! Sempre tudo para os mesmos. O meio artístico é uma aldeia! Portugal inteiro é uma aldeia!
ResponderEliminarNão são apenas as cunhas, é uma maneira de funcionar apenas rodeado de amigos (as capelinhas...), secando tudo à volta, Maria.
EliminarMuitas vezes não é por mal, é por não saberem trabalhar de outra maneira...
Bom dia
ResponderEliminarUm texto que deveria ser lido e ponderado pelos administradores dos pobres canais públicos que temos em Portugal, que vivem de audiências e nos enchem de reality shows tão pobres que em nada contribuem para a cultura Portuguesa .
Esta é a minha opinião , só vê quem quer .
JR
Se analisarmos o que se está a passar, de ano para ano, as coisas vão piorando, Joaquim. Até as telenovelas portuguesas, estão a entrar no humor fácil e popularucho, a serem quase "revisteiras", como se a única coisa que interessasse às pessoas fosse o entretinimento, o riso.
EliminarSão sempre as mesmas vozes. São sempre os mesmos filmes. A televisão não dá quase nada que interesse.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde, meu Amigo Luís.
Um abraço.
Vai de mal a pior, Graça. A RTP ainda vai escapando, mas...
EliminarCaro Luís perdoe-se-me a ousadia e atrevimento e não pretendo rectificar quem possivelmente até saberá mais disto do que eu, mas creio que, certamente por qualquer lapso que dedilhou, será que quando o Luís escreveu ganço não queria escrever ganso?
ResponderEliminarGrato, Severino (comecei por escrever ganzo, depois ganço... até ao ganso certo). Pensava que era mentira quando me diziam que com os anos, as palavras iam-se tornando confusas, mas parece que é verdade...
EliminarCom este procedimento a televisão pratica a autofagia!
ResponderEliminarAbraço
Não sei, Rosa.
EliminarA nossa sorte é a escolha, o cabo, mesmo que se fartem de repetir filmes e séries...