Mas não é bem disso que eu quero falar. Às vezes estou um mês sem ver pessoas de quem gosto (quando não as procuro e o "acaso" não nos faz cruzar a mesma rua...) e depois acontecem dias como o de ontem, em que encontramos um amigo logo pela manhã, a quem oferecemos uma hora do nosso tempo, para matar saudades e ouvir meia dúzia de histórias deliciosas. Depois do almoço reparamos numa mulher de cabeleira ruiva e corpo esguio, que não nos é estranha. Mesmo a quase 100 metros de distância conseguimos "descobrir-nos". Eu desço a rua e ela fica à espera na esquina do café onde vai beber a bica. Depois ocupamos uma mesa da esplanada e mais uma conversa inesperada, agradável, sobre livros, pinturas, exposições e gentes que nos são queridas.
O "dia" para ser bom, podia acabar logo de manhã, mas não, prolongou-se para depois do almoço e guardou-me a melhor surpresa para o fim da tarde. Encontrei um poeta que não é poeta (diz ele, claro), quando ia ver o rio e desentorpecer as pernas, depois de ter passado uma boa parte da tarde a arquivar papeis, de pé, de cócoras, sentado e já sem posição.
Fez-me companhia e foi uma maravilha "convocarmos" tantos amigos, conhecidos e até desconhecidos (pelo menos para mim), para nos animarem pelo Ginjal fora...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
É isso que eu espero que aconteça quando estiver reformada 😊
ResponderEliminarForça, Maria. :)
EliminarBoa tarde
ResponderEliminarRetalhos de um dia memorável.
JR
Foi mesmo, Joaquim. :)
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