A casa continuava lá, mais velha e cansada, mas mesmo assim ele notou o quanto respirava serenidade...
Andou de um lado para o outro, sorriu várias vezes sozinho, enquanto ia descobrindo a arte do pai, onde era possível pintar a diferença.
Por momentos pensou que tinham passado 100 anos e não apenas 15, desde que ele partira.
Fingia que não tinha saudades. Aceitava o destino, por mais errado que isso lhe soasse...
E depois descobriu a harmonia nas pequenas coisas que a mãe continuava a arrumar, mesmo que já ninguém vivesse ali em permanência.
(Fotografia de Luís Eme)
As mães, têm uma habilidade especial para arrumar memórias.
ResponderEliminarUm abraço
Não sei se é exclusivo das mães, Elvira. :)
EliminarUma questão de amor... Muito bonito.
ResponderEliminarBeijinho.
Sim, Graça. Amor, saudade...
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