ABRIL
SEM IDADE
Abril
é um poema sem idade
Que
invade o sonho dos poetas
E
lhes lembra a Praça da Liberdade
Que
encontraram de portas abertas
Fizeram
da praça uma canção
Que
percorreram de mãos dadas
Com
o povo e as forças armadas
Dando
vivas à Revolução
Saudaram
os capitães-coragem
Erguendo um cravo encarnado
E gritaram de punho fechado
- Já chega de malandragem!
Apesar dos anos passados
Continuam na Praça da
Liberdade
E exclamam encantados,
Abril é um poema sem idade!
Luís [Alves] Milheiro
Gostei do poema. Abril foi uma realidade que despertou em nós sonhos, que tardam em se concretizar.
ResponderEliminarAbraço e bom feriado
Acontece sempre isso depois das revoluções, Elvira...
Eliminar~~~
ResponderEliminarConcordo com o poeta.
Envio um beijo amigo num cravo vermelho...
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Beijos e Cravos também para ti, Majo.
Eliminarum poema muito actual a lembrar uma data que nao deve ser esquecida.
ResponderEliminargostei!
beijos
:)
Ainda bem, Piedade. :)
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