Sei que se não tivesse televisão estava longe de viver um drama, embora fosse capaz de colocar as mãos nos bolsos nos primeiros tempos e sentir a falta de qualquer coisa. A pessoa que mais devia estranhar era a minha companheira que me "obriga" a conhecer o enredo e as personagens de alguns telenovelas. Os meus filhos como já gostam mais do écran mais curto de tamanho, que lhes permite ir à China e voltar, limitavam-se a abanar a cabeça e os ombros.
O que mudava? Passava a ouvir muito mais música (algo que entra com mais facilidade dentro de nós...), também era capaz de ler mais jornais (essa coisa que está em desuso, livros acho que mantinha o mesmo ritmo de leitura), talvez sentisse a falta das salas cinema e ao teatro com mais intensidade...
Não sei se ficava mais informado ou não (perco muito tempo a ver notícias televisivas, programas de futebol etc), nem se me divertia menos com a ausência de algumas séries e filmes. Talvez sim, embora pudesse matar saudades no computador (que nunca uso como projector de filmes, por ser antiquado, da mesma forma que não tiro fotografias com o telemóvel...).
Outra coisa que deveria acontecer, com toda a certeza, era falarmos mais uns com os outros cá em casa, sobre a história dos nossos dias...
(Fotografia de autor desconhecido)
Luís, raramente ligo a televisão e quando o faço é para ver uma reportagem especial que sei que vai passar ou aquele género de entrevistas de registo intimista conduzidas pelo Aurélio Gomes no Canal Q, ou a dança no Mezzo.
ResponderEliminarPortanto, poderia perfeitamente prescindir da televisão. Da internet já seria mais complicado.
A minha relação com a televisão é de tal alheamento que quando vou de férias para qualquer lado, quer nos hotéis como nos navios nunca ligo.
Portanto, se não tivesse televisão a minha vida não mudava nada. Bem pior é quando o ferro de engomar avaria, como aconteceu há dias.
Boa.
EliminarEu nem por isso, Isabel.:)
Mas vejo sobretudo notícias, filmes e séries.
eu também prescindia bem.
ResponderEliminardesde que tivesse as minhas séries no computador.
Claro que eu também prescindia dela, como televisão, não como "projector de filmes", Laura.
EliminarO meu portátil parece-se pouco com um écran de cinema. :)
Não ligo muito à TV, quando estou sozinha em casa, ela está sempre desligada.
ResponderEliminarQuando vou de férias, as únicas coisas permitidas são os livros, e o rádio. À
noite, quando não se passeia, lê-se, joga-se às cartas, ao dominó ou aos dados. E conversa-se. Muito.
Um abraço
Boa, Elvira.
EliminarGrande desapego. :)
Não pretendo ser moralista, até porque detesto essa 'coisa' de moral e bons costumes. Mas, não colocando a TELE-VISÃO no contexto actual, e na vida dos que já entraram na onda das novas tecnologias, nomeadamente das redes sociais, gostaria de lembrar que a televisão não é só e apenas um veículo informativo e de entretenimento, Luís.
ResponderEliminarPara muitas pessoas, sobretudo as de mais idade e que vivem sós, a TV é uma companhia. Por vezes, a única...
Pela parte que me toca, chego a lamentar que o computador e a blogosfera me tenham roubado tempo para ver mais televisão. (poderia dizer que também para a leitura, mas é da TV que se fala). Claro, que me refiro a filmes e às excelentes séries inglesas.
Claro, Janita, a televisão tem essa componente familiar, de "dama de companhia", muito importante para quem vive só e e em solidão...
EliminarQuando comecei a viver sozinha, não tinha televisão e ouvia muito mais rádio. Acho que é uma questão de adaptação. De início custa mais, depois pouco se sente a falta.
ResponderEliminarActualmente faz-me mais confusão estar sem net do que sem tv :))
beijinhos
Claro que é, Glória.
EliminarEu sem televisão ouvia muito mais música, muito muito mais. :)
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ResponderEliminarDispensei-a!
Sempre que a ligo,fico espantada com a falta de evolução e progresso!
Uso-a raramente para ver uma reportagem visual, ou um filme comprado.
O computador satisfaz-me em todos os aspetos, leio, vejo. estudo e
oiço o que me interessa e o que gosto.
Com a vantagem de ser portátil, o que me permite estar quase meio
ano, ao ar livre, na minha varanda...
Pois é, Majo, a televisão é muito rotineira, está longe de nos satisfazer (mesmo com centenas de canais...).
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