Os últimos dois livros que li estiveram longe de me entusiasmar. E por acaso até são de bons autores, de José Saramago e Lídia Jorge.
Refiro-me a "Objecto Quase" e "A Noite das Mulheres Cantoras".
O primeiro é um livro de contos, onde não me identifiquei com nenhuma das suas histórias. Achei-as estranhas. Além de absurdas, havia ainda uma componente, que eu chamaria, filosófica. Como se o autor quisesse dar um ar de "coltura", para o leitor, e não só. Estávamos em 1984, ainda distantes da atribuição do "Prémio Nobel" e do seu reconhecimento como escritor...
O segundo, andei sempre atrás da história, pouco entusiasmado com as aventuras das mulheres cantoras...
Sei que também há a possibilidade de ter lido estes livros na altura errada. Não estamos sempre com o mesmo estado de espírito...
O óleo é de Sergius Pauser.
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