sábado, outubro 11, 2008

Um Novo Conceito de Vender Cultura

O aparecimento da FNAC entre nós foi algo completamente novo e revolucionário, no campo da cultura.

A loja francesa ofereceu-nos mais qualidade, quantidade e diversidade, e a preços convidativos. Além dos livros, também nos foram oferecidas secções de música, filmes, fotografia e informática.
Dez anos depois, aquele que foi um dos seus maiores atractivos (o desconto de 10%...), vai passar a ser privilégio apenas dos "clientes FNAC", ou seja dos possuidores de cartão de cliente.
Não sei porque razão o fazem. Como sou cliente, não serei afectado, no entanto penso que as vendas vão descer, e talvez tenham de voltar atrás, daqui a uns tempos...
Claro que nem tudo foram rosas, o chamado mercado tradicional da cultura sofreu na pele esta concorrência pouco leal, ao ponto de terem sido encerradas dezenas de lojas na Capital, especialmente discotecas...
Não há bela sem senão.

26 comentários:

  1. Tem-se feito um enorme alarido por causa desta nova medida da FNAC. Sinceramente, acho um exagero. Até parece que não há tanta, mas tanta gente com cartões de tudo e mais alguma coisa, que nem sequer utilizam, ou que pelo contrário, são completamente dependentes deles.
    A indignação surge, só por ser a FNAC. Porque foi ela, quer se goste ou não, que quando se implantou em Portugal, deu uma reviravolta nos hábitos culturais, principalmente música e literatura, dos portugueses e ainda para mais com o tal ‘preço FNAC’. Muitas livrarias ficaram de mãos a abanar e muitas outras se modernizaram, actualizaram, até a imitaram com a moda do café e de pegar em livros e ir lê-los para o sofá e ficaram mais próximas do cliente, graças ao fenómeno FNAC.

    Mudou de sistema. Pois que mude. Não obriga ninguém a ter cartão, não obriga ninguém a comprar lá.
    É FNAC é primeiro que tudo um negócio. Não é nenhuma instituição de caridade.
    Estes ataques, cheira-me logo a ressentimentos e aquela velha máxima que a vingança é um prato que se come frio.
    Eu continuarei a lá ir.

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  2. Talvez não percam clientes. O povo português é pacífico...
    :)))
    Beijinho, Luís

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  3. Estou de acordo com a Maria, e até diria mais, o povo português é demasiado pacífico...

    :)
    Beijos*

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  4. Rosas, essas estas atraentes, odores fundos, penetrantes e opiosos, difíceis e caras, são os alfarrabistas, um pouco nada esotéricos e esconsos, mas onde, ontem e hoje ainda se encontram os verdadeiros tesouros da letra, do deslumbramento e do saber...
    Depois... onde sobram cobres para ir à Fnac?...

    abraço!

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  5. felizmente ainda há a livraria trama pela qual estou cada vez mais apaixonado.

    encomendei um livro lá e o livro, supostamente esgotado, apareceu 5 dias depois. na fnac, dizem sempre: daqui a um mês ele está cá...

    um abraço
    jorge

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  6. um abraço daqueles...:) sem nenhum senão.




    tenho passado. em silêncio....

    desculpe-me....
    anda tão parca ede palavras.


    :(

    ____________________boa noite. Luis.

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  7. Sou uma cliente assídua e fiel da Fnac. Foi uma lufada de ar fresco quando surgiu, pelo conceito inovador dos espaços de leitura e da descontração com que se passou a encarar as livrarias, coisa que não acontecia antes dela aparecer. Tenciono continuar por lá.
    Bjs

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  8. Eu também gosto de ir à Fnac.

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  9. A maioria terá cartão de cliente. Eu tenho. Espero que as pessoas continuem a comprar livros. Na Fnac ou noutra livraria qualquer.
    Um abraço Luís.

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  10. pois...
    há sempre um antes e um depois...
    e se há sempre conceitos novos a surgir no mercado, as consequências
    vêm por arrasto.Aconteceu com os pequenos negócios, principalmente por estas bandas.
    Mas também aqui, em Aveiro, a "saúde" da FNAC se veio a deteriorar em pouco tempo, oferecendo hoje um espaço exíguo e quase sem expressão.Estratégia empresarial, falta de mercado?!... sei lá.
    Em mercados mais abrangentes, como o da capital, talvez não seja significativa a diminuição das vendas.

    Bjs Luís.

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  11. Não há bela sem senão...
    Um abraço

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  12. Pode ser que os preços actualmente praticados já não sejam tão aliciantes como no início.
    Mas é dos espaços que me dão mais gosto frequentar.
    E não tenho cartão.

    Abraço

    PS- Aposto que, na conjuntura actual, eles irão puxar mais pela cabeça para chamarem clientela...

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  13. Venho aqui pela primeira vez e gostei muito do que li. Voltarei, Luís. E vou levá-lo para a minha lista de links.

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  14. tens razão, Patti, a FNAC é um negócio, ainda por cima um bom negócio, inclusive para nós, clientes.

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  15. fizeste-me sorrir, Maria, pois é...

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  16. sim, também, M. Maria Maio...

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  17. sim, os alfarrabistas têm outro encanto, Tinta Permanente...

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  18. é bom que existam boas alternativas, Jorge, até para isso a FNAC foi boa....

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  19. abraço Isabel, com o perfume dos livros...

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  20. claro, Paula, eu também...

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  21. é uma tentação, Pedro...

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  22. sim, isso é o mais importante, que continuem a comprar e a ler, Graça...

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  23. em pena que aconteça isso em Aveiro. aqui em Almada, eles continuam em grande, Maré...

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  24. pois não, Vieira Calado...

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  25. então pensa no assunto, Ana. além dos dez por cento, vais somando pontos e de vez enquanto oferecem-te um cheque de 10 euritos...

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