Talvez o problema seja meu, mas não consigo perceber que numa terra portuguesa, seja atribuído o nome de uma rua a uma mulher, apenas pelo facto de esta ser esposa de alguém, que no caso se chama José Saramago e recebeu o Prémio Nobel da Literatura.
Até se podia dar o caso de Pilar Del Rio ter vivido por uns tempos na aldeia de Azinhaga, na Golegã, mas nem isso...
A senhora poderia sentir que não era digna de tal homenagem, mas não, ainda fez uma declaração de amor, que merecia ter tido uns violinos, como acompanhamento: «Gostaria que todos os enamorados do mundo viessem juntar-se e dar um beijo aqui na esquina das Ruas José Saramago com a Pilar Del Rio.»
Fiquei a saber que neste meu país é relevante o simples facto de se ser esposa ou marido de... na atribuição de nomes de artérias...
A homenagem foi para o José Saramago. Só entendo assim...
ResponderEliminarUm abraço Luís.
Cada aldeia tem a rua que merece...
ResponderEliminarÉ uma frase feita, eu sei, mas também não achei melhor...
:)
Beijitos, Luís
pois...quanto não vale!!!...
ResponderEliminardeixa lá Luís, é para reforçar a ideia que Portugal é a tal província espanholita...
valha-nos a padeira de Aljubarrota.
maré
Homenagem ao escritor, claro...
ResponderEliminarE se fosse portuguesa?
Beijos, Luís M*
Afinal era uma espécie de sonho que ele tinha, mas não queria dizer nada a ninguém...
ResponderEliminarFiquei confusa....Azinhaga mudou-se para o Alentejo?
Ai....estes senhores jornalistas!!!
Beijitos, Luís.
Como uma pessoa que acredito profundamente nos laços transfronteiriços, até achei um gesto interessante, nem pensei no mérito ou demérito da pessoa em causa. Como também vivo em Espanha e conheço algo da grandeza e da mediocridade da cultura hispanica, creio que nós estivemos muito bem.
ResponderEliminarApesar de não estar de acordo consigo, e de ter dercoberto o seu blog por acaso, permita-me dar-lhe os parabéns. Tem aqui um espaço muito interessante.
Cumprimentos.
Luis Leal
Bonjour, eu também nao moro em Portugal, tenho avos e bisas espanhois, tenho que falar com a veia feminista( é das que fazem passar o melhor sangue!)...isto de ser casada com um grande escritor, dà pra ser reconhecida até com nome na rua...olà!
ResponderEliminarPourquoi ça????
Sou da opiniao do Luis.
O que fez a senhora?
Escreveu os livros do Saramago?
Abriu uma biblioteca là la terra?
Deu dinheiro para isso ou outra coisa humano-cultural-ajudas...etcs?
Homenagem a Saramago?
Entao ponham là o nome do senhor!
Isto de ser a mulher de...tem de acabar.
Beijar as esquinas? Li bem?
Viva a padeira, todas as padeiras que deram de comer a tantas aldeias e de quem nao lembra a Historia!
Começem por "desenterrar" os nomes das mulheres activas, que hà mais do que maes...se calhar!
Luis, desculpa là...respiro.
Faz-me falta olhar o Tejo, és um sortudo.
Beijos de Paris com chuva e com a mulher do nosso presidente Carlita, que jà se senta na cadeira do presidente e posa para os fotografos assim...
qualquer dia, vlam, nomezinho na rua!
LM
as coisas que eu fico a saber por tua causa, luís! beijinho grande *
ResponderEliminarPortuguesa ou não a ela se deve, talvez, a vitalidade e a resistência de um português escritor, conhecido e homenagiado noutros países, mais até do que em Portugal. A essa mulher se deve também a constituição da Fundação de que se inaugurou um núcleo numa aldeia desconhecida onde ninguém iria investir em cultura. E se por nada disso fosse, homenagear o amor de Saramago por essa mulher já seria suficiente.
ResponderEliminarTemos uma alma pequenina e mesquinha. Que pena!
Eu não tenho dúvidas disso, é uma homenagem a Saramago, ao seu amor...
ResponderEliminarMas acho-a discutível, Graça...
é uma frase e peras, Anoris...
ResponderEliminarnunca se sabe, Maré...
ResponderEliminartalvez ficasse esquecida, M. Maria Maio, na rectaguarda...
ResponderEliminarnão sabia que o Saramago era um romântico, Anoris...
ResponderEliminarLuís Leal, cada um de nós é livre de expressar a sua opinião...
ResponderEliminareu só tenho pena é de não se dar o valor devido a tantos portugueses e portuguesas...
não tenho nada contra a senhora, mas acho redutor, dar-se o nome de uma rua a alguém por ser esposa de...
é isso Lidia, acho negativo para a própria mulher, a Pilar Del Rio, nestas circunstâncias...
ResponderEliminaressa de termos uma alma pequena e mesquinha, é que permite valorizar o que é estrangeiro, neste caso a esposa de um escritor, ignorando o que é português, Goiaba.
ResponderEliminarTenho quase a certeza de que ela se fosse portuguesa, era esquecida, mesmo tendo os mesmos méritos que atribui à Pilar...
ainda bem Alice...
ResponderEliminarLuis, estou tao de acordo consigo
ResponderEliminarneste ultimo post...se ela fosse portuguesa, nao tinha levado com a tabuleta em cima...salvo seja!!!
Assim é qué falar amigo Luis.
OLhe vou fechar os olhos
e olhar o Tejo.
Saudades e trémulos...é do frio em Paris!
Jà agora masi um viva pra todas as tais " padeiras" tao esqueçidas!
A poeta Tereza Horta tem nome nalguma rua?
Và là, alma grande e espirito ao alto!
Beijinhos. LM
Pois, Lidia...
ResponderEliminarolha por cá está um calor de Verão, para contrastar com o frio parisiense...
Cada país tem as ruas que merece. É, francamente, incompreensível, sobretudo quando o segundo homenageado nem sequer se digna viver no país, em cuja língua escreve, atrave's da qual obeteve o Nobel e que o viu nascer, indo morar mesmo ao lado, sabe Deus porque.
ResponderEliminarTens toda a razão! O mundo é um lugar de insensatez. Viva a língua portuguesa, ao menos, seja lá que acordos façamos! :)))
Bjs,
PS: os dedos andam mais rápido que os olhos... please, onde se lê "obeteve", leia-se OBTEVE.
ResponderEliminaro que me incomoda mais é passar-se ao lado de tanta gente com valor no nosso país, especialmente mulheres, que continuam na segunda fila das "comendas", Lóri.
ResponderEliminarnão tenho nada contra a Pilar, apenas com a situação... e até com o sentido de justiça de Saramago, que se calhar acha que o estado também a devia homenagear...
o pessoal não devia ser misturado com o público, mas...
Do que li aqui para trás, acho que a questão não está na senhora ser ou não portuguesa: não me parece um problema de nacionalidade, mas sim de pertinência. Homenagear Saramago? Então, só se fosse com uma rua com o seu próprio nome. Ele ama muito a senhora? Óptimo para os dois, mas, e nós com isso??
ResponderEliminarDe facto! Não compreendo...
é o que eu penso, Paula, mas...
ResponderEliminarai que texto tão pertinente e tão coerente.
ResponderEliminargostei!
obrigado pelas palavras, Piedade, foi o que senti...
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