Maria Helena Vieira da Silva nasceu há cem anos.
Foi uma das maiores figuras da arte portuguesa do século XX.
Mas Helena não foi só uma extraordinária pintora, era também um ser humano extremamente generoso. Além de ter as portas do seu atelier abertas a todos os jovens portugueses, que iam estudar para Paris, também os ajudava materialmente, com a cumplicidade do seu companheiro de sempre, o também pintor, húngaro, Arpad Szenes (que está com ela na foto que ilustra este "post").
Viveu desde os dezoito anos em Paris (onde faleceu em 1992) e foi durante muito tempo ignorada pelo estado português. Só depois de Abril é que Portugal descobriu a dimensão artística desta excelente pintora, de nível mundial.
obrigada Luis.
ResponderEliminarpelo muito.
.
e tb por uma certa Paris. rendida ao talento.
beijos.
sim. com um grão de açucar.
Muito bem.
ResponderEliminarMerecido todas as palavras.
Beijo*
Cher Luis,
ResponderEliminaramigo que olha o Tejo,
leva até ele essa recordaçao
da Maria Helena Vieira da Silva,
era uma mulher espantosa,
uma artista especial, labirintica.
Merci de nos lembrares
que é hoje o seu aniversario,
une forte pensée pour elle,
pour ses tableaux, son Art.
Beijo de Paris,
( vento) LM
É verdade: Maria Helena Vieira da Silva nasceu há cem anos. Nós portugueses descobrimo-la muito tarde... E foi pena.
ResponderEliminarUm abraço Luís.
passaram cem anos do seu nascimento, foi abril/75 que a trouxe de novo a portugal.
ResponderEliminaro país que tínhamos ou que temos, já não sei
foi excelente relembrar, a mulher tão especial, a pintora extraordinária, reconhecida mundialmente que quase passava sem lhe darmos o verdadeiro valor
obrigada por a trazeres aqui
não consegui passar só em silêncio
um abraço
lena
é Luís...
ResponderEliminartalento. humanismo. simplicidade.
enquanto tanto mundo na superfície das ideias, vira a carne para os holofotes...
um bj...
de mar
maré
Paris é sempre Paris, Isabel...
ResponderEliminarpois são, M. Maria Maio.
ResponderEliminarhá pessoas que só querem fazer aquilo que fazem bem, livremente... e muitas vezes são empurradas para lá da fronteira...
ela também devia adorar o Tejo, e o Sena, claro, Lidia...
ResponderEliminarestranhamente tarde... embora se diga que nunca é tarde para amar e para descobrir mundos novos, Graça...
ResponderEliminare que o nome, simplesmente Vieira da Silva, se confundia com o de homem, distante da sua sensibilidade artística feminina, Lena (porque convinha na época...)
ResponderEliminarhá quem queira regressar, mas antes de 1974, éramos um país tão estranho...
é verdade, Maré.
ResponderEliminaro olhar dela transmite tudo isso e dispensa holofotes e lantejolas...
querido Luis, merci , pela palavra do silêncio...sim, atràs de uma arvore, escondidos!
ResponderEliminarQuando vieres a Paris apresentar-te-ei a minha arvore no square du temple.
Beijinhos, LM
está combinado, Lidia...
ResponderEliminarGostei de homenagem prestada a quem soube querer e vencer, mesmo sacrificando a sua nacionalidade.
ResponderEliminarParabéns pelo gesto.
ela merece, Benó.
ResponderEliminargostei de a ver aqui.
Um azul cerúleo para voar alto.
ResponderEliminarUm azul cobalto para a felicidade.
Um azul ultramarino para estimular o espírito.
Um vermelhão para o sangue circular alegremente.
Um verde musgo para apaziguar os nervos.
Um amarelo ouro: riqueza.
Um violeta cobalto para o sonho.
Um garança para deixar ouvir o violoncelo.
Um amarelo barife: ficção científica e brilho; resplendor.
Um ocre amarelo para aceitar a terra.
Um verde veronese para a memória da primavera.
Um anil para poder afinar o espírito com a tempestade.
Um laranja para exercitar a visão de um limoeiro ao longe.
Um amarelo limão para o encanto.
Um branco puro: pureza.
Terra de siena natural: a transmutação do ouro.
Um preto sumptuoso para ver Ticiano.
Um terra de sombra natural para aceitar melhor
A melancolia negra.
Um terra de siena queimada para o sentimento
De duração.
Maria-Helena Vieira da Silva
(1908-1992)