Sempre gostei da capacidade de síntese dos poetas, de como são capazes de dizer tanto, utilizando poucas palavras.
Uma das nossas poetizas mais brilhantes, Sophia de Melo Breyner Andresen, tem poemas curtos, únicos, mesmo que ela não pensasse na "poupança" que fazia das palavras, enquanto desenhava os poemas na sua cabeça...
Eu sei que há quem não concorde com este meu gosto. Ainda há pouco tempo tive de esgrimir argumentos com um quase "erudito das palavras bonitas", sem que chegássemos a qualquer conclusão.
O que mais retive foi a importância que ele dava à "repetição", como se os poemas se resumissem a canções e precisassem de "reforços" para ficar a cirandar junto dos ouvidos das pessoas...
Felizmente os gostos podem-se discutir (ao contrário do que se diz por aí), mas não é por isso que mudam...
(Fotografia de Luís Eme)
Não sendo grande apreciadora de poesia, gosto da poetisa Sophia.
ResponderEliminarA foto está um espanto. :)
A Sophia é do melhor da língua portuguesa, Catarina.
Eliminar"mas não é por isso que mudam..." Às vezes é.
ResponderEliminar