«Sei que escreve coisas...»
Ela com esta frase curta sintetizou da melhor maneira a minha carreira literária.
Foi fazendo perguntas que eu respondia economizando as palavras, porque era um daqueles dias mais para pensar que para falar...
E se me fez pensar. Talvez estivesse tudo errado...
E claro que era vaidoso, por muito que me fingisse um simplório.
Se fosse mesmo esse gajo simples que gosto de fingir que sou, limitava-se a escrever coisas em cadernos pretos ou sebentas, sem pensar nos outros.
Cadernos que poderiam dar jeito para acender a lareira no Inverno, quando nos escasseiam os jornais na casa da Beira...
(Fotografia de Luís Eme)
Não entendo que seja vaidade. Quem escreve coisas escreve-as sempre para os outros. A não ser que se trate de um diário intimo da nossa pessoa. E o sonho de quem escreve é que muita gente o leia. Se gosta ou não já é outro problema, tenho para mim que quem não gosta do que escrevemos não volta. Por isso não penso que isso seja vaidade.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
É vaidade, Elvira. Embora não venho mal nenhum ao mundo por isso. :)
EliminarEscrever é assumir riscos. É ficarmos vulneráveis perante quem lê… Continua a escrever, Luís, apesar de tudo, apesar de nada…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um abraço.
Mas isso acontece sempre, Graça, até nos blogues. :)
EliminarE sim, continuarei. Até porque gosto. :)
também tu?... :)
ResponderEliminarAbraço, Luís
Também, Maria. :)
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