Embora por vezes tente, sei que não é possível ser neutro, muito menos meter o meu gosto no bolso.
Onde experimento mais essa sensação, é quando monto uma exposição artística sozinho (algo que acontece mais vezes do que queria...). Por muito que me tente defender com as cores e os tamanhos das obras, usando-os inclusive como pontos de referência, acabo quase sempre traído pelos meus olhos, que sabem ser convincentes, ao não prescindirem das suas escolhas.
Como as pessoas raramente se manifestam (pelo menos publicamente...), acabam por não questionar os critérios utilizados na montagem, e ficam sem saber a razão para do quadro do "Manel" ter mais destaque que o da "Maria"...
Ou seja, não tenho a oportunidade de lhes dizer, que é por ser "mais giro"...
(Óleo de Henri Matisse)
Luís, poucas vezes a neutralidade tem algum préstimo, apesar de ser confortável.
ResponderEliminarConcordo contigo, Isabel.
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