Ainda a propósito do texto de ontem, acho que não devo deixar passar em claro as palavras de um antigo director de jornal, conhecido como "arquitecto", um homem cheio de "certezas" e de "truques", que continua a ter a mania que conhece muita gente e muito mundo. O senhor também quis ser escritor e o seu último livro, é de tal forma miserável, que foi retirado do mercado. Falo de José António Saraiva.
Mas vamos lá ao jornalismo. "Política à Portuguesa" era o título da coluna que assinava semanalmente no jornal que dirigia (Expresso) e a 6 de Novembro de 2004 escreveu o seguinte:
«O vendaval que tem varrido a área dos "media" nas últimas semanas faz para já uma vítima da qual muito pouco se tem falado.
Refiro-me ao "Diário de Notícias".
Antes desta crise o DN era um jornal em situação difícil - hoje é um jornal moribundo.
E isso representa uma perda inestimável para o jornalismo português.»
Só transcrevo esta parte do artigo - que procura fazer uma viagem pela história da comunicação social, metendo pelo meio e pelos lados várias insinuações carregadas de veneno - e o seu último parágrafo:
«A morte anunciada do "Diário de Notícias" não foi acidental nem por doença - tratou-se de um crime.»
Só posso dizer que quase treze anos depois, o "Diário de Notícias" continua bem vivo. Sei que passa por dificuldades, como todos os jornais... Mas a única evidência desta crónica, é que a "bola de cristal" do arquitecto Saraiva é muito pior que as usadas nas feiras...
(Fotografia de Luís Eme)
Eu não falei de credibilidade? Pois aí está uma coisa que esse "senhor" não tem.
ResponderEliminarAbraço
Pois não, Elvira. Ele devia mais desenhar casas...
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