Manuel Maria Barbosa du Bocage nasceu há 250 anos, em Setúbal.
Tal como sucedeu com tantos génios, só depois de abandonar o mundo dos vivos é que lhe foi reconhecido o seu valor como poeta.
A irreverência, a lucidez, o sentido crítico e o gosto pela boémia, fizeram com que a sua vida fosse tudo menos fácil. Depois de andar "perdido" pelo Oriente, passou pela "Nova Arcádia", onde fez tudo menos amigos. Mais tarde acusaram-no de revolucionário, foi feito prisioneiro e... deixou-nos com apenas 40 anos.
Essa é também uma das explicações para o interesse que tem despertado a sua vida que tanto se tenha escrito sobre o autor setubalense (há várias biografias, ensaios e até peças de teatro publicadas sobre a vida do poeta).
Num país com mais poetas que conhecedores de poesia, não é estranho que muita da popularidade de Bocage se continue a dever às muitas anedotas que lhe são atribuídas e que os estudiosos mais "puristas" da vida e obra do Elmano Sadino renegam (o que não podem "apagar" é a carga erótica que está presente numa boa parte da sua poesia...).
Essa é também uma das explicações para o interesse que tem despertado a sua vida que tanto se tenha escrito sobre o autor setubalense (há várias biografias, ensaios e até peças de teatro publicadas sobre a vida do poeta).
Num país com mais poetas que conhecedores de poesia, não é estranho que muita da popularidade de Bocage se continue a dever às muitas anedotas que lhe são atribuídas e que os estudiosos mais "puristas" da vida e obra do Elmano Sadino renegam (o que não podem "apagar" é a carga erótica que está presente numa boa parte da sua poesia...).
O que não é nada polémico é o facto de Bocage ser hoje reconhecido um dos grandes poetas da língua portuguesa e uma das figuras cimeiras da Cultura da Capital do Sado.
Sabe que levei metade da vida a ouvir anedotas, supostamente do Bocage, e sem conhecer nada da sua obra literária?
ResponderEliminarUm abraço
A Elvira e mais uns quantos milhões de portugueses.
ResponderEliminarContinuamos a ser um país pouco literário.