Já não me lembrava do verdadeiro cheiro a fumo de tabaco (esse que provocava tosse...), nem tão pouco de estar num lugar fechado com alguém capaz de fabricar nuvens.
De início foi esquisito, até os meus pulmões estranharam. Mas depois de se habituarem, sentiram-se como o dono, satisfeitos por estarem num lugar no mínimo clandestino a viver uma experiência rara.
Deve ter sido por isso que foi tão bom falar de liberdade. Da liberdade que nos estão a querer retirar, do medo que têm de sermos donos de nós, da nossa vidinha...
Talvez a Teresa tenha razão e qualquer dia até para se ser "sem-abrigo", é obrigatório ter uma licença camarária. Como as que havia antes de 1974 para se ter um isqueiro.
O pior foi mesmo o cheiro que ficou entranhado na minha camisa (daqueles que dão direito a sermão em casa). Mas a conversa, essa, foi do melhor.
Tenho mesmo uma costela anarquista, herdada do avô e do pai.
Tenho mesmo uma costela anarquista, herdada do avô e do pai.
O óleo é de Alex Russel Flint.
Qualquer dia vai ser necessário uma licença para tudo.De resto a conversa pode ser muito boa, mas em ambientes com fumo, para mim são proibidas. A minha asma, deixava-me logo de rastos.
ResponderEliminarUm abraço
Estamos quase lá, Elvira.
EliminarAnarquista, então... É bom quando nos sentimos livres e fazemos uso da liberdade a que temos direito...
ResponderEliminarUm abraço, Luís.
Então não é, Graça. :)
Eliminarse a conversa foi boa, então é só lavar a roupa porque o cheiro, esse fica mesmo entranhado.
ResponderEliminarlol
beijo
:)
São os "malefícios do tabaco", Piedade. :)
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