Há vários anos que é assim, muitas pessoas só se lembram da existência do Teatro em Julho, quando o "Festival de Almada" invade a cidade (e agora também atravessa o Rio...).
Nada que me preocupasse demasiado. Até por eu continuar a não ser do teatro, pelo menos daquele que se publicita nos cartazes e programas. Mesmo tendo na minha pasta dois quadros teatrais escritos na pasta, para entregar à encenadora do Cénico Incrível, tenho dificuldade em entender o chamado teatral experimental, demasiado chato para o meu gosto.
Eu sabia que era sobretudo uma questão cultural. Eu crescera com o cinema e a literatura. Era essa a minha "educação" do mundo das culturas.
Ela falava-me com entusiasmo de várias peças, der vários encenadores. Eu abanava a cabeça, que sim. Implicava comigo por não ter comprado uma assinatura. Disfarçava e dizia que não gostava de espectáculos de massas, sem perder o sorriso. Chamava-me nomes feios.
Mais uma vez não chegámos a sitio nenhum. Nem era esse o objectivo. Gostamos sobretudo de desconversar.
O óleo é de Picasso.
Também gosto de ir ao teatro. E de conversar, claro...
ResponderEliminarUm abraço, Luís.
Quem não gosta, Graça? :)
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