sexta-feira, dezembro 05, 2014

«Não sei porquê, mas repetimos-nos muito.»


Hoje bebi café com a Rita, algo que não fazia há dias.

Como de costume falámos de muitas coisas, até da actualidade, com as politiquices e os "justiceiros", quase do cinema e dos livros pretos em destaque.

Mas o que me ficou da conversa foi tu dizeres, «não sei porquê, mas repetimos-nos muito», quase na despedida.

Fiquei a pensar nisso e acho que deve haver várias explicações. E claro, depende das repetições. A insegurança pode levar-nos a repetir as coisas, várias vezes. A mentira também. O verdadeiro mentiroso repete as coisas cem vezes, até que na sua cabeça fiquem a soar a verdade.

E a própria vida, os dias são quase sempre uma repetição... e nós próprios, também somos cada vez mais, "máquinas de repetição". É quase caso para dizer: «maldita revolução industrial!».

O óleo é de Pam Powel.

6 comentários:

  1. A rotina instala-se por todo o lado. Até nas palavras.
    Um abraço e bom fim de semana

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    1. é verdade, Elvira.

      somos animais de hábitos...

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  2. É a vida! :)

    Abraço repetido sempre que por aqui passo

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    1. a vida que se transforma em vidinha, Rosa. :)

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  3. As coisas da vida são tão repetitivas. Só com muita imaginação, Luís...
    Um abraço.

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    1. é mesmo, Graça.

      é dificil ter a percepção que o dia seguinte é sempre um novo dia.

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