Há por vezes quem ache que eu abuse da "familiaridade". Nada que me incomode, porque sinto que o tratamento por nome próprio cria logo mais aproximação, quebra uma ou outra barreira que possam existir no relacionamento.
Nunca gostei que me chamassem "senhor", menos ainda "doutor" (os doutores Relvas e Sócrates simplificaram as coisas a este nível e ainda bem...). Até porque ninguém é registado desta forma. Este tratamento cria a distância que alguns tanto desejam e que os faz sentir, por breves (ou longos) momentos, alguém importante.
Exactamente o que não quero, nem nunca quis... Quando quero distância de alguém, sou parco em palavras ou tento mudar de esquina.
Cada vez estou mais convencido que somos, sobretudo, os "nomes próprios"...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
Concordo, propriamente com tudo!
ResponderEliminarAbraço
Quem gosta das coisas simples, é assim, Rosa. :)
EliminarGostei das fotos e, mais ainda , do texto.
ResponderEliminarTambém gosto de tratar as pessoas pelos nomes e não por títulos .
Boa semana.
Olá São.
EliminarTorna tudo mais simples e aberto.
Nesta santa terra impera a simplicidade de tratamento. Nada de títulos académicos, excetuando os doutores de medicina e os que têm outro tipo de doutorado.
ResponderEliminarNem os advogados sāo tratados como dr.
Numa qualquer instituiçāo usamos os nomes próprios, quer seja o contínuo ou o diretor. Os filhos das minhas amigas usam o meu nome próprio.
Quanto ao Exma. Senhora, que ainda se usa em Portugal, é ridículo. Há dois ou três anos tive que tratar de uns assuntos através de uma advogada, com a qual tenho um grau de parentesco. Quando era necessário enviar emails "oficiais " , eu era a Exma. Sra. D. ....
As coisas mudaram um pouco, Catarina, especialmente depois do Relvas e do Sócrates quase quererem "comprar" os seus títulos académicos, com exames ao domingo e tudo...
EliminarMuitos portugueses perceberam que ser "doutor" podia ser, sobretudo, uma boa fantochada...