Podia falar da Constituição, da igualdade de género, do facto de sermos um Estado laico, etc...
Ou então da sentença (mais falada no dia de hoje, até mesmo nos telejornais...) produzida por um juiz, que se deve ter enganado no tempo e pensado que estava em 1973 e não em 2017.
Juiz que também dá sinais de ter a "testa bem enfeitada", pela forma como abomina o adultério, ao ponto de citar a Bíblia e focar as sociedades que continuam a tratar a mulher como um ser inferior e a condenam à morte, por alegadamente trocarem de homem...
Mas o que é mesmo grave, é sentir que esta sentença retrata com justeza a nossa justiça, cheia de equívocos, de penas suspensas e de bandidos que passam o tempo a sujar as ruas da liberdade...
(Óleo de Eliot Hpdgkin)
Luís, depois de ler o acórdão desamarrada do que tem sido veiculado e em especial da forma como tem sido passado, formei uma opinião diferente relativamente aos pressupostos, já que o que tem sido mais dito é reduzido e redutor.
ResponderEliminarNão vejo ponta para pegar numa coisa destas, Isabel.
EliminarA lei e a justiça são outra coisa...