Raramente namoramos e casamos com as melhores pessoas que gostam de nós.
Queremos sempre o difícil, o diferente, o misterioso... e muitas vezes acabamos por nos dar mal com as nossas escolhas.
Às vezes penso numa moçoila dessas (porque hoje sei que fazemos doer, sem nos apercebermos...). E o que ela gostou de mim. Somos tão complicados...
Casou algum tempo antes de mim, teve uma filha também cedo (que provavelmente já deve ter casado... terá perto de trinta anos), separou-se... e talvez continue a viver no Oeste (talvez entre Alcobaça e as Caldas...).
Há uns vinte anos que não nos encontramos. É uma pessoa divertida. talvez seja por isso que gostava de a ver, de beber um café e falarmos da vida que passou por nós...
Talvez a vida nos queira manter a alguma distância...
(Fotografia de Bert Hardy)
Luís, não entre nessa de «gostava de a ver»... Eu entrei e dei-me mal... ou bem, sei lá! Se calhar mais bem que mal, ou talvez...
ResponderEliminar... mas foi bom...
Beijinho.
Pois, a curiosidade parece que fez das suas ao gato, Graça.
EliminarMas gostava de a ver, mesmo assim.
Nem sei que lhe diga! Nunca tive um problema desses, pois a pessoa que mostrava gostar muito de mim e a quem sempre vi apenas como um amigo, mora há quase 30 anos no mesmo prédio que eu. Casou dois anos depois de mim, mas os seus filhos e netos são mais velhos que os meus. Eu sou feliz, penso que ele também, por isso sempre penso que foi a melhor decisão da minha vida, não ir por ali.
ResponderEliminarAbraço
Não olho para isto como um problema, Elvira.
EliminarÉ a vida...