Já percebi há algum tempo que alguns pessoas nunca irão sentir qualquer fascínio ou prazer pelos livros.
Com o avançar do tempo, os números da gente incapaz de ler um livro têm tendência a aumentar, porque a concentração, a sensação de que o tempo quase que pára... e até alguma "solitude", por opção própria, parecem caminhar para o fim da linha.
Foi por isso que não me espantei com a frase do rapaz que já não se lembrava da última vez que tinha lido um livro, embora fosse "uma grande figura" de uma instituição cultural.
E até foi capaz de me dizer a sorrir: «Eu leio livros dentro dos filmes.»
(Óleo de Karen Hollingsworth)
Eu tinha a ideia contrária que talvez possam aumentar os números dos que lêem pela diversidade de livros que existem sobretudo desde que numa consulta escutei duas raparigas que não imaginaria que lessem livros, fascinadas com a leitura de As Sombras de Grey, esse livro, os três volumes fizeram com que gostassem de os ler hoje, As Sombras de Grey amanhã quiçá o Ulisses...
ResponderEliminarAinda é cedo para falar, mas o tempo de hoje não é de concentrações, Gábi (basta olhar os nossos filhos...).
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