No meio da conversa com um amigo, acabou por surgir uma terceira pessoa, que foi pintada da pior maneira, ao ponto de eu não a reconhecer. Tinha a certeza que não era aquela pessoa que eu conhecia.
Foi por isso que fiquei de fora do "coro maldito", que se poderia formar por ali. Sem querer acabei por provocar algum constrangimento, e até incómodo. Ele mudou de conversa, mas não foi capaz de voltar a ter um registo alegre e agradável.
Quando voltava para casa fiquei a pensar que é sempre melhor gostarmos dos outros, porque sempre que os recordamos é pela positiva, nunca há qualquer travo amargo que se intrometa nas conversas que temos. Mas ninguém é perfeito.
Mais uma vez percebi que os outros são sempre o nosso melhor espelho...
(Fotografia de Luís Eme)
Sem duvida amigo, sem duvida.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
O não gostar é quase sempre azedo, sarcástico e feio, Elvira.
Eliminarfez bem em se afastar desse tema tóxico! é nessas miúdas coisas que sabemos quem de fato são as pessoas e o que elas pensam de verdade sobre as demais coisas e o mundo a sua volta.
ResponderEliminarMas nem sempre conseguimos separar o trigo do joio, José.
EliminarLuís, se gostarmos todos uns dos outros é mau sinal, julgo.
ResponderEliminarNa minha perspectiva é bom que não gostemos e convivo muito bem com isso. Sem duvido que prefiro à hipocrisia.
Mas eu não quis ir por ai, Isabel.
EliminarApenas quis focar (e se calhar não consegui) que quando gostamos das pessoas, quando nos lembramos delas é sempre pela positiva (sem qualquer hipocrisia).
Já quando não gostamos de alguém, aparecem sempre os defeitos todos...
É por isso que digo que é muito melhor gostar.