Eu sei que não tenho culpa de gostar das coisas "sem doença". Até gosto. Quase muito. E não tenho vergonha de o dizer, o que deve ser ainda pior...
Às vezes penso que isso poderá ter a ver com o jornalismo, mesmo sem que tivesse feito qualquer "juramento" como o que os médicos, os os militares (sim ainda juram defender a pátria com a própria vida...) fazem, por exemplo. Com a luta que devemos fazer para nos colocarmos fora das notícias, relatando apenas o que aconteceu e não o que queríamos (ou não) que tivesse acontecido...
Mas eu nunca fiquei "doente", não jantei mal, nem insultei a minha mulher ou os meus filhos, por o Benfica perder ou empatar. Muito menos chamo nomes "pornográficos" aos árbitros (obrigado pai...).
E só pode ter a ver com a educação que tive em casa, onde o futebol e a política, entravam e saiam, sem cachecóis e discussões acaloradas, porque sabíamos que havia quinhentas coisas mais importantes nas nossas vidas, que as camisolas às cores dos clubes ou as falsas promessas dos políticos...
Ou seja, posso dizer que o Luisão já não "tem pernas" para ser central do Benfica, que o Jesus, sempre foi avançado no tempo (sempre teve "cabelo de salão de cabeleireira"), que a "betinha" do CDS está numa lufa-lufa para ser a melhor da rua dela, que o Santana continua a acreditar que a política tem "gel"...mas não vou muito mais longe que isso.
E por outro lado, nós somos o que somos. Há traços na nossa personalidade e no nosso carácter que nunca mudam, para o bem e para o mal. Ponto final.
(Fotografia de Luís Eme)
Menino bem educado... Eu também já fui (obrigada, Mãe!) mas, por vezes, dou comigo a ... portar-me mal, muito mal. Até porque os que nos passam pelos olhos e pelos ouvidos nas TVs e assim também se portam mal, muito mal!
ResponderEliminar(gosto da imagem)
Somos o que somos, Graça. :)
EliminarE sim, isto está uma desgraça. a televisão então é só "vendidos".
Como disse no outro dia, somos do mesmo signo Luís...
ResponderEliminarAbraço
Pois, e há características peculiares, Elvira. :)
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