quarta-feira, junho 22, 2016

O Livro das Ilusões


Os livros que lemos são como a vida, não nos sorriem todos os dias, nem sentimos sempre a mesma boa vontade de os ler do princípio ao fim.

Ando satisfeito porque há uns tempos que não lia um livro com tanto gosto. Isto também acontece porque nem sempre nos apetece escolher bons livros para ler... e nem vou falar de que nem todos gostamos das mesmas histórias, dos mesmos escritores, entre outras coisas.

Embora tenha livros em praticamente todos os cantos da casa, tenho uma amiga que gosta de me oferecer livros e poemas. A minha satisfação deve-se a ela, pois foi ela que me deu "O Livro das Ilusões" de Paul Auster, que estou a adorar ler. Isso acontece porque ele é mesmo um livro cheio de ilusões... 

E como nós precisamos delas para sobreviver, neste pequeno canto europeu, que parece ser capaz de atrair mais malandros por metro quadrado, que outro lugar qualquer. E daqueles que se acham bem falantes e gostam de usar gravatas (tenho a sensação que foram inventados pelo Eça...).

(Óleo de August Macke)

15 comentários:

  1. O último que li de Paul Auster foi o livro de memórias, ou como ele lhe chama "um catálogo de dados sensoriais"; "Diário de Inverno". Se ainda não leste acho que irias gostar.

    ResponderEliminar
  2. Olá, Luís.

    quando li o título deste seu post, certifiquei-me se se estaria a referir ao mesmo livro de que li há já uns bons anos. "O Livro das Ilusões"...Fui procurá-lo a uma estante noutra divisão da casa, e tenho-o agora aqui comigo.
    Comprei-o em Dez. de 2002. Tenho por hábito colocar a data da compra nos livros, para me orientar quando e em que ano/mês, os li.


    “Após a morte da mulher e dos filhos num acidente de avião, David Zimmer entra em depressão. Para tentar fugir ao desespero entrega-se à escrita de um livro sobre Hector Mann, um virtuoso do cinema mudo dado como desaparecido em 1929…”

    Bastou-me ler este excerto escrito na contracapa, para que o comprasse e desse início à leitura. Este autor, cujo nome irei associar a um link de um post que publiquei em 2011, já era meu 'velho' companheiro de viagens e férias desde a década de 90.
    PAUL AUSTER fez-me companhia nestes dias que relato pela rama, no ano de 1996, nos arredores de Évora.

    Li dele várias obras, entre elas a "Trilogia de Nova Yorque", um romance belíssimo.
    Compreendo, quando diz que está a gostar imenso da leitura.

    Desculpe, Luís, mas quando ouço/leio o nome de algum autor que me traz boas recordações, não resisto a desnudar a alma. :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Isso é bom, Janita.

      Eu antes de ter lido tantos livros, também procurava ler todas as obras de um autor que achara especial...

      Eliminar
  3. Fui um leitor "fanático do Paul Auster e "O LIVRO DAS ILUSÕES" foi talvez o melhor livro que li deste jovem autor americano - que grande livro!

    Mas "O PALÁCIO DA LUA" e as "LOUCURAS DE BROOKLYN" são igualmente imperdíveis. Tal como quase todos os livros que li do Paul Auster (creio que dos traduzidos e publicados em Portugal apenas não li três-"SMOKE", "DA MÃO PARA A BOCA e "A TRILOGIA DE NOVA IORQUE"-mas tenho-os ali na prateleira, na fila.

    Gostei de todos excepto de "VIAGENS NO SCRIPTORIUM" (talvez porque não o tivesse percebido).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Já tinha lido Paul Auster (Trilogia de Nova Iorque), mas não tinha ficado tão "preso" às suas palavras como agora, Severino.

      Eliminar
  4. esse nunca li. mas fica na minha lista :)

    ResponderEliminar
  5. Tenho de ler. Preciso de renovar as minhas ilusões (pois quem não precisa aqui no nosso retângulo, não é?)

    Gostei da ironia sobre as irónicas personagens do Eça...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Todos precisamos, Graça.

      E se for com os livros, melhor...

      Eliminar
  6. Não li, mas devo tê-lo comprado para oferecer à minha sobrinha. Como eu sei que a melhor prenda que lhe posso dar, são livros, todos os anos pelo Natal e pelos anos lhe pergunto o que ela gostaria de ler e sempre me diz um titulo de Saramago (já deve ter todos) de Paul Auster já comprei uns três ou 4, e Mia Couto. Quando estiver com ela, vou perguntar-lhe e se já tiver vou pedir-lho emprestado, senão já sei o que lhe vou dar em Agosto quando fizer anos.
    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É uma boa prenda, Elvira (para quem gosta de ler). :)

      Eliminar
    2. MIA COUTO-um artista, um pintor das palavras. Vale a pena lê-lo; se não leram leiam JESUSALEM (atenção é Jesus alem, tudo pegado, cá está um pintor de palavras, até nos títulos dos seus livros), belíssimo livro, como são os livros deste belo escritor.

      Eliminar
  7. Este não li, mas pelo teu texto e por estes comentários, já o vou colocar na lista.
    :)

    ResponderEliminar