domingo, maio 25, 2014

A Liberdade de Votarmos ou Não


O café que frequento fica a menos de quinhentos metros da escola onde votei, ou seja não devíamos  ter falado de eleições nem de políticos.

Mas falámos. Sabíamos que a abstenção ia ganhar mais umas eleições. Provavelmente foi por isso que fomos todos votar.

Eu tinha ficado "escaldado" nas últimas autárquicas, já que ao não votar acabei por contribuir para o regresso da maioria à CDU. Mas estava tão chateado com a forma como se faz oposição em Almada, que resolvi faltar a este compromisso com a democracia. E fiz mal.

Compreendo as razões porque muitas das pessoas não vão votar: não se revêm nos nossos partidos nem na forma como se faz política em Portugal, e claro, nas pessoas. Só lamento que não tirem ilacções como eu tirei com a minha abstenção. Normalmente favorecemos sempre os partidos mais votados, ainda que estes aproveitem a boleia da abstenção para justificar as derrotas.

Acredito que se a abstenção fosse menor, a derrota da "Aliança Portugal" seria maior...

O óleo é de Heiner Altmeppen.

3 comentários:

  1. sem dúvida, "Mar Arável".

    muitas vezes são os que mais falam em mudança, mas fazer algo por isso, está bem está.

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  2. Tal como eu tinha dito, na hora de votar os eleitores preferiram não fazê-lo.É sempre a mesma coisa
    Um abraço e bom domingo

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