Não sei se houve discussão na blogosfera sobre o Sapo que foi crucificado pelo artista alemão, Martin Kippenberger (como faleceu em 1997, se tiver possibilidade, algures, não deixará de sorrir, perante a universalidade tardia da sua arte...).
Aplaudo o museu italiano, "Museion", de Bolzano, por resistir às pressões do Vaticano, do governo de Berlusconi e das autoridades locais.
Porque razão a escultura, "Primeiro os Pés", que nos mostra um Sapo crucificado, com a língua de fora, uma caneca numa mão e um ovo noutra, não pode ser considerada arte?
Num tempo em que estamos todos a ser "crucificados", lentamente, em nome de tanta coisa, porque não um sapo?
Blasfémia? Não, é apenas um objecto de arte. Blasfémias serão sim, as frases ditas em nome de Deus, por quem tem tantos rabos de palha...
Eu percebi a mensagem de Martin e acho que o Bento XVI também...
Sem dúvida a direcção do Museu tomou a atitude certa.
ResponderEliminarBeijos.
E o artista não teve conhecimento de quanto viria a ser "badalada" a sua escultura. Que pena!
ResponderEliminarBeijinho
olà guardador do Tejo, ici Paris!
ResponderEliminarAcredita Luis que bientôt o mais simple e paisagistico quadro, ou natureza morta...virà a ser considerada trangressiva se assim decidirem os curators os expertos os espertos. isto crucificado ou nao, nu, vestido, ritulizado, transgressivo, hoje é so uma questao de tendência e decisao outra que a do proprio artista.
Tout et son contraire, um cansaço.
mas nao é grave, a obra de arte hoje encontra-se muitas vezes no estado gasoso... este sapo é so feio e sem interesse artistico, é a minha opiniao. nao mexe com nada e se o Bento ainda lhe quer dar é porque nao sai às sextas...
merci pour ton message.
Bravo pelo teu livro.
Eu gosto de Almada e sempre fui feliz là!
Estarei no novo teatro dia 30 de outubro. Beijos,
LM
uma atitude de coragem que terá o seu preço, M. Maria Maio...
ResponderEliminarpois não, Alfazema...
ResponderEliminaro problema não é o sapo, como sabes, mas a liberdade artística de cada um de nós, LM...
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