«O teatro é uma feira de vaidades.» Esta era uma das muitas frases provocatórias que estavam afixados numa das paredes do barracão onde muitos jovens actores da margem sul davam os primeiros passos na arte de talma.
João Branco sorriu para o placard divertido e insólito, que, segundo a sua opinião, não fugia muito da realidade. Ele sabia que para se ser actor era preciso ser corajoso, vaidoso e até exibicionista.
Para João, aquele espaço de exposição pública, quase permanente, tinha tanto de misterioso, como de assustador.
Devia ser por isso que admirava bastante os homens e mulheres que escolheram como profissão esta arte de viver outras vidas, para além do papel vulgar de simples cidadão que lhes foi oferecido pela sociedade.
E pensar que se aproximou do teatro, por um mero acaso...
Começo do conto "O Actor Taborda", do meu livro "Um Café com Sabor Diferente". A gravura é uma antiguidade, sobre o "Auto de Mofina Mendes".
"E agora estava ali, a sorrir porque "alguém" escreveu que:«o teatro é uma feira de Vaidades». E pior que isso, houve ainda outro "alguém" que teve o descaramento de lhe perguntar:«O que é que estás aqui a fazer?»"
ResponderEliminarDo mesmo(fantástico)livro.
:)Beijinho*
N�o li o livro mas deste-me a pista e l�-lo-ei em breve.
ResponderEliminarGosto de te ler, gosto dos teus espa�os e gosto de guardadores de sonhos, de rios, de campos verdejantes... lembraste-me Alves Redol e O Constantino...
Beijinhosssss
Bom fim de semana
Belo começo para um conto. Gostei imenso. E també gosto de teatro.
ResponderEliminarUm abraço Luís.
Fantástico?
ResponderEliminarAi se o autor sabe, M. Maria Maio...
Espero que sim, Sophiamar...
ResponderEliminarEu sei, Graça, és uma mulher de bom gosto...
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